Ministro tem, no mínimo, um milhão de euros por ano. Secretário de Estado tem 700 mil euros, em média.
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Os gabinetes dos 70 membros do novo Governo de António Costa vão custar, pelo menos, 71 milhões de euros. Com a criação de dois novos ministérios e sete novas secretarias de Estado, a despesa com os futuros gabinetes ministeriais terá um aumento na ordem de, pelo menos, sete milhões de euros. O futuro Executivo de Costa, que esta segunda-feira apresentou ao Presidente da República os nomes dos novos secretários de Estado, é o maior desde 1976.
A previsão da despesa com os futuros gabinetes ministeriais é obtida a partir da análise dos orçamentos dos atuais gabinetes do Governo, que constam no Orçamento do Estado para este ano. Com base nesses elementos, constata-se dois dados essenciais: por um lado, o gabinete de um ministro tem um orçamento mínimo ligeiramente superior a um milhão de euros por ano; por outro, o gabinete de cada secretário de Estado tem, em média, um orçamento superior a 800 mil euros por ano.
Para 2019, o Orçamento do Estado prevê uma despesa anual superior a 64 milhões de euros com os 60 gabinetes ministeriais existentes nessa altura, incluindo o do primeiro-ministro. Admitindo que o gabinete de cada um dos dois novos ministros custará um milhão de euros e que cada um dos sete novos secretários de Estado terá um orçamento médio de 700 mil euros por ano, obtém-se uma despesa anual de cerca de sete milhões de euros com os nove novos gabinetes ministeriais.
Com este acréscimo de encargos e sem ter em conta eventuais reforços nos orçamentos dos restantes gabinetes ministeriais, o novo Executivo custará, por via dos gabinetes dos seus membros, pelo menos, 71 milhões de euros. A ser assim, face a 2019, será um aumento anual de 11%. As verbas dos gabinetes governamentais são usadas para fazer face a diversas despesas: salários de membros do gabinete, deslocações e estadas, comunicações telefónicas, combustíveis, pareceres jurídicos.
O novo Governo terá 70 elementos: primeiro-ministro, 19 ministros e 50 secretários de Estado. Numa equipa sem grandes surpresas, assume destaque o novo secretário de Estado da Justiça, Mário Belo Morgado: foi diretor nacional da PSP, entre agosto de 2002 e julho de 2004, no Governo do PSD. O Ministério das Infraestruturas, liderado por Pedro Nuno Santos, é o único que mantém a mesma equipa.
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