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Governo ambiciona colocar Portugal nos dez melhores destinos turísticos mundiais

De acordo com Castro Almeida, "2024 foi o melhor ano turístico de sempre".

22 de setembro de 2025 às 11:57

O ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, afirmou esta segunda-feira que o Governo ambiciona colocar Portugal nos dez melhores destinos turísticos a nível mundial, ultrapassando o Canadá e a Suíça.

"Hoje, estamos em 12.º lugar e o nosso objetivo é crescer, melhorar, criar um turismo cada vez mais sustentável e mais rentável. É preciso gerar riqueza, pôr mais dinheiro no bolso das pessoas e o turismo tem um papel fundamental", destacou.

À saída de uma sessão de assinatura de contratos de financiamento de 37 projetos turísticos, no âmbito da Linha +Interior Turismo, Castro Almeida assegurou que o Governo tem como objetivo continuar a crescer nesta área, para "passar do 12.º para o 10.º lugar".

"Para chegarmos ao 'top ten' precisamos ultrapassar o Canadá e a Suíça", acrescentou.

Segundo o ministro da Economia e Coesão Territorial, este ranking do Turismo do Fórum Económico Mundial tem em conta vários indicadores, entre os quais o número de dormidas, número de pessoas que visitam o país, bem como os rendimentos gerados.

"É sobretudo a este nível que nós precisamos de mexer, que é melhorar os rendimentos de quem trabalha no turismo. Esse é o resultado de tudo isto", sustentou.

De acordo com Castro Almeida, "2024 foi o melhor ano turístico de sempre".

No entanto, disse acreditar que o crescimento registado no primeiro semestre de 2025 comparativamente com o ano passado possa tornar 2025 no "melhor ano de sempre".

Aos jornalistas, disse ainda que o turismo do interior é aquele que tem o maior potencial para explorar.

"O Estado não tem de se preocupar muito em trazer mais turistas para Lisboa, para Cascais ou para o Algarve. Queremos é trazer mais rendimentos e não mais pessoas, e queremos, sobretudo, valorizar muito o potencial que o interior tem", referiu.

Para o governante, há potencial turístico por todo o país, no entanto, o do interior é menos óbvio e exige, por parte do Estado, mais investimento em infraestruturas e equipamentos.

"Não é preciso apoiar a construção de mais hotéis em Lisboa ou em Cascais. É preciso apoiar o desenvolvimento do turismo no interior do país", concluiu.

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