Eduardo Cabrita afirmou que todos querem um país mais seguro em todas as matérias.
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O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, disse hoje que o Governo está disponível para ponderar "todas as boas sugestões" que possam contribuir para reduzir a sinistralidade e mortes com motos nas estradas.
"Estamos disponíveis para ponderar todas as boas sugestões", disse o ministro quando questionado pelos jornalistas, em Portimão, no Algarve, sobre os protestos no domingo de milhares de motociclistas contra a implementação de inspeções periódicas para aqueles veículos.
Confrontado sobre se a falta de inspeção periódica às motas poderá ser uma das causas para a sinistralidade com motos, Eduardo Cabrita frisou que todos sabem "o que é a adulteração e a degradação desse tipo de equipamentos".
O ministro afirmou que existe abertura para acolher "todas as sugestões", mas que não aceita um aumento de 62,5% de sinistralidade com aquele tipo de veículos.
"Não aceito, não me conformo, apesar da evolução notável que Portugal teve nos últimos 20 anos, que hoje temos cerca de um quarto das mortes nas estradas. Não me conformo com o que aconteceu em 2017, onde passámos de 76 para 125 mortes com motos, um aumento de 62,5 por cento", destacou.
Eduardo Cabrita acrescentou que o tema da segurança rodoviária será debatido na terça-feira, numa reunião com o Automóvel Clube de Portugal, Prevenção Rodoviária Portuguesa e com as associações de Cidadãos auto Mobilizados e Para a Segurança Infantil.
O ministro da Administração Interna, acompanhado pelos secretários de Estado da Proteção Civil e das Autarquias Locais, visitou esta segunda-feira a estrutura da Proteção Civil em Portimão, onde reiterou a importância da segurança, não só rodoviária como na prevenção dos incêndios, "como essencial para um país como Portugal".
"Ninguém visita um país com uma imagem de insegurança", disse o ministro durante a sua intervenção nas instalações dos Bombeiros de Portimão.
Eduardo Cabrita afirmou que todos querem um país mais seguro em todas as matérias, e "é nesse sentido que o Governo está empenhado, porque a segurança é essencial para a qualidade de vida".
O governante recordou que em matéria de segurança e prevenção de incêndios florestais, este ano haverá "um reforço significativo" dos meios humanos e materiais, nomeadamente com a inclusão de 500 novos militares no Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR).
Na próxima semana "600 militares da GNR vão entrar em formação, em Portalegre, 500 dos quais para o GIPS e os restantes para a proteção da natureza e ambiente, alargando a ação de ataque inicial aos incêndios em todo o país", sublinhou.
O reforço permitirá aumentar a área de intervenção dos atuais onze, a todos os distritos do país, dispondo também de companhias de ataque ampliado.
"Além destes novos elementos, contamos fundamentalmente com os bombeiros voluntários" frisou o ministro, acrescentando que neste momento existem 166 equipas de intervenção permanente pagas em parte pelo Estado nas estruturas de bombeiros".
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