Dia Mundial do Turismo tem este ano o mote "turismo e transformação sustentável".
O secretário de Estado do Turismo diz que o futuro do setor exige uma visão partilhada e empenho de todos, enquanto a Confederação do Turismo de Portugal pede decisões estratégicas para um crescimento sustentável.
"O grande desafio exige uma visão partilhada e o empenho de todos", disse o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços à Lusa, por ocasião do Dia Mundial do Turismo que este sábado se comemora, quando questionado sobre os grandes desafios para o setor manter como sustentáveis os crescimentos recorde.
O Dia Mundial do Turismo tem este ano o mote "turismo e transformação sustentável".
"Em Portugal, temos a ambição e as condições para liderar pelo exemplo, em prol de construir um turismo cada vez mais inclusivo, acessível e responsável, que gere riqueza e bem-estar para as presentes e futuras gerações. Juntos, estamos a construir um futuro onde o turismo regenera, inova e partilha valor em todos os nossos territórios", acrescentou Pedro Machado, em termos de balanço.
Já o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) apontou 2025 como "mais um ano positivo para o turismo, quer a nível de dormidas, número de hóspedes e receitas", a apresentar "crescimentos sustentáveis" e a demonstrar "como o turismo continua a ser uma importante alavanca da economia portuguesa e um setor imprescindível para o país".
Francisco Calheiros lembrou o mais recente relatório do World Travel & Tourism Council (WTTC), em colaboração com a Oxford Economics, que prevê que o turismo venha a contribuir em 2025 com 62,7 mil milhões de euros para a economia nacional, o que corresponde a 21,5% do PIB.
O turismo tem vindo a impulsionar a economia, ainda que se tenha registado um abrandamento no contributo para o crescimento, enquanto os turistas estrangeiros gastam cada vez mais em Portugal.
Em 2024, o turismo em Portugal contribuiu com 34 mil milhões de euros para a economia, o que equivale a 12% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), um valor em linha com 2023 (12%) e acima da percentagem de 2022 (11,2%).
A atividade turística registou em 2023 máximos históricos. No entanto, se nesse ano foi responsável por quase metade do crescimento real da economia (48% do total), o peso baixou em 2024, com o turismo a explicar apenas 15% da variação do PIB.
Ainda não existem dados finais para 2025, mas é já possível verificar que em julho, as receitas turísticas, com as despesas dos turistas estrangeiros em Portugal, atingiram os 4,1 mil milhões de euros, de acordo com os dados do Banco de Portugal (BdP), o valor mais elevado para um mês de julho na série estatística.
"O Turismo em Portugal continua a ser uma atividade dinâmica, com grande capacidade de gerar valor em praticamente todas as regiões do país", sublinhou o presidente da CTP.
Porém, admite o responsável, o crescimento não depende somente de ter mais turistas. "Depende também de um país com estabilidade governativa, decisões estratégicas atempadas e condições económicas que permitam às empresas planear e investir com confiança. Para garantir a sustentabilidade da atividade turística há fatores, desafios, necessidades que temos de ter em conta, como por exemplo, a existência efetiva de um novo aeroporto, a implementação prática de uma estratégia para a ferrovia, a privatização da TAP, respostas efetivas às necessidades de mão de obra, assim como a descida da carga fiscal em Portugal e uma verdadeira reforma do Estado", afirmou Francisco Calheiros.
Já o presidente do Turismo de Portugal disse à Lusa que a prioridade passa por "progredir na cadeia de valor, dinamizar o setor nos períodos de menor atividade e fomentar o desenvolvimento nas regiões ainda com menor expressão turística atual".
Este responsável considera que, em última análise, o crescimento sustentado do setor "deve advir da estruturação de uma oferta diferenciada e de qualidade superior, capaz de captar mercados de elevado valor acrescentado".
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