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Governo está a finalizar processo para cumprimento do acordo salarial na CP

Informação foi avançada pelo ministro das Infraestruturas.

17 de setembro de 2025 às 00:27

O ministro das Infraestruturas disse, esta terça-feira, que o Governo está a "finalizar o processo" do acordo para a reestruturação das tabelas salariais da CP, depois de sindicatos e associações representativas de trabalhadores da empresa terem criticado a "demora injustificada".

"Estamos a finalizar dentro do Governo esse processo e, portanto, em breve falaremos, não falarei, esta terça-feira, aqui sobre isso", afirmou Miguel Pinto Luz, que falava no Peso da Régua, distrito de Vila Real, depois de uma cerimónia que teve como objetivo assinalar o arranque das obras de eletrificação do troço entre Marco de Canaveses-Régua, na Linha do Douro.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação foi instado pelos jornalistas a comentar a tomada de posição de sindicatos e associações representativas de trabalhadores da CP que criticaram, na segunda-feira, a "demora injustificada" na aplicação do acordo para a reestruturação das tabelas salariais pedindo que se faça no imediato.

"Os sindicatos não aceitam mais adiamentos. O compromisso está assumido e tem de ser cumprido, sob pena de agravar ainda mais a desmotivação entre os trabalhadores e de colocar em causa a paz social", referiram os 15 signatários numa nota de imprensa, que salientaram que não entendem a demora do Governo em autorizar o Conselho de Administração da CP a implementar o acordado.

Pinto Luz foi ainda questionado sobre a privatização da TAP, realçando que tem sido transparente neste processo que vai ter apreciação parlamentar na sexta-feira e lembrou que os candidatos têm 60 dias para apresentação das propostas após a publicação do caderno de encargos.

"Ele [caderno de encargos] foi aprovado, ainda não foi publicado em Diário da República, com a sua publicação em Diário da República temos que contar 60 dias e, portanto, os candidatos não iriam apresentar candidaturas antes sequer da publicação em Diário da República", referiu, adiantando desconhecer se há novos interessados.

Realçou que o Governo colocou uma "linha absolutamente intransponível".

"A partir do momento que o processo abriu e se tornou público a privatização e tornou-se formal, nós deixámos de ter contacto direto com potenciais interessados", salientou.

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