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Governo propõe descidas do IRS entre 0,4% e 0,6% nas taxas dos primeiros oito escalões

Proposta vai dar entrada na Assembleia da República para que possa ser discutida já na próxima semana, adianta Luís Montenegro.

25 de junho de 2025 às 20:34

O primeiro-ministro anunciou, esta quarta-feira, que a proposta do Governo prevê decréscimos das taxas de IRS de 0,5% entre o primeiro e terceiro escalões, 0,6% entre o quarto e sexto e 0,4% no sétimo e oitavo.

"Esta diminuição não abrange o nono e último escalão, e como se nota daquilo que acabei de dizer, tem a proteção dos primeiros três escalões, de rendimentos mais baixos, e tem um reconhecimento, um reforço das condições de rendimento e remuneração da classe média portuguesa", destacou Luís Montenegro, no excerto de uma entrevista à RTP que será transmitida na íntegra, esta quarta-feira, à noite.

Segundo o primeiro-ministro, a proposta dará entrada "hoje mesmo na Assembleia da República para que possa ser discutido já na próxima semana".

O primeiro-ministro destacou que esta será já a terceira descida do IRS em governos que lidera e prometeu "continuar a fazê-lo durante a legislatura".

Na semana passada, durante a discussão do programa do Governo, o primeiro-ministro já tinha anunciado que a proposta de redução de IRS seria apresentada "nas próximas duas semanas". O programa do executivo PSD/CDS-PP prevê a redução do IRS em dois mil milhões de euros até 2029, com uma descida de 500 milhões já em 2025.

O primeiro-ministro revelou que esta descida do IRS foi discutida e decidida no Conselho de Ministros de segunda-feira, apesar de tal não ter sido revelado na conferência de imprensa que se seguiu à reunião.

"Essa decisão, nos termos em que foi acertada no Conselho de Ministros, foi alvo de uma decisão de hoje com um Conselho de Ministros eletrónico que aprovou, em definitivo, o princípio que nós tínhamos consagrado na reunião de segunda-feira", afirmou.

Montenegro salientou que esta descida do IRS se enquadra no princípio que defende desde que era líder da oposição.

"Que era quando a execução orçamental o permitisse fazer retribuir o esforço, que é o esforço fiscal das portuguesas e dos portugueses, das empresas e das famílias portuguesas, quando nós tivéssemos a capacidade de devolver uma parte daquilo que estávamos a cobrar em excesso", afirmou.

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