Guardião e árbitro na luta pela Presidência

Marcelo Rebelo de Sousa, que esta quarta-feira foi à Madeira e até teve direito a uma poncha de maracujá, promete ser árbitro se for eleito Presidente da República, apitando à esquerda e à direita. No continente, em Aljustrel, Sampaio da Nóvoa garantiu que será o guardião da Constituição e, mais a norte, a ex-presidente do PS Maria de Belém alertou para os efeitos da crise na defesa da igualdade de género.

A socialista começou o dia na fábrica que produz malas e carteiras da marca Cavalinho e acabou por visitar o maior presépio do Mundo, junto à empresa, em Santa Maria da Feira. "Acho que era muito interessante termos uma mulher naquela mesa", salientou a candidata. Ao seu lado, o proprietário, Manuel Jacinto, garantiu que, se for eleita a 24 de janeiro, Maria de Belém tem "lugar no presépio". A candidata virou a campanha para o feminino e lembrou que há em Portugal uma "maturidade democrática" que percebe "bem a importância" das mulheres no exercício da vida política.

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Já Sampaio da Nóvoa dedicou parte da agenda à agricultura e mostrou os dotes no futebol, com uns toques de bola, desafiado por um jovem durante uma arruada em Lagos. Empolgado pelo ritmo da campanha presidencial, o candidato acredita que depois de "14 de fevereiro haverá um novo presidente", ou seja, um candidato eleito à segunda volta.

Na Madeira, Marcelo Rebelo de Sousa contou com o apoio do líder regional do PSD, Miguel Albuquerque, e de Alberto João Jardim, mas agradeceu a ausência do presidente ‘laranja’, Passos Coelho, subscrevendo a ideia do próprio líder social-democrata de "não contaminar" a campanha. Por ser a terra natal de Cristiano Ronaldo, Marcelo não fugiu ao figurino de campanha e visitou o museu de CR7, com a promessa: se for eleito um dos primeiros gestos "será para o Ronaldo".