Rui Rocha afirmou que se a intervenção vier a acontecer a bancada da IL irá ausentar-se da sala e regressar quando ele terminar.
O líder da Iniciativa Liberal (IL) considerou esta terça-feira que a intervenção do Presidente do Brasil na sessão solene do 25 de Abril "não faz sentido nenhum", mas considerou não haver problema se for feita noutra cerimónia.
"Aquilo que nós dissemos é que participaremos sempre na sessão solene do 25 de Abril, o 25 de Abril é uma data marcante para os portugueses (...) agora consideramos que não faz nenhum sentido a participação do Lula da Silva [Presidente brasileiro) na sessão solene, como não faz nenhum sentido todo o processo que conduziu a que se soubesse que era essa a intenção", afirmou Rui Rocha aos jornalistas, no Porto, durante uma ação dedicada à habitação.
Se a intervenção vier a acontecer, antecipou, o que a bancada da IL fará no momento em que Lula da Silva estiver a discursar será ausentar-se da sala e regressar quando ele terminar.
"Espero que o presidente da Assembleia da República perceba que essa seria uma decisão divisível da sociedade portuguesa e não faz nenhum sentido", frisou.
Contudo, Rui Rocha disse não ver qualquer problema se a intervenção de Lula da Silva for feita fora da sessão solene.
"Nós temos já situações em que outros chefes de Estado discursaram e estiveram presentes na Assembleia da República e, portanto, se essa intervenção for feita fora da sessão solene do 25 de Abril, aí nós não temos nenhuma oposição de princípio", frisou.
Na sexta-feira, Santos Silva afirmou estar recolher "toda a informação" necessária para propor aos partidos a forma de organizar a "sessão de boas-vindas" ao Presidente do Brasil, durante a sua visita de Estado em abril.
Na véspera, em resposta à agência Lusa sobre o anúncio feito, em Brasília, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, de que o Presidente brasileiro, Lula da Silva, iria discursar na Assembleia da República na sessão solene do 25 de Abril, fonte oficial do gabinete de Augusto Santos Silva remeteu qualquer decisão para o "devido tempo".
"Nos termos do Regimento, a ordem do dia é fixada pelo PAR, ouvida a Conferência de Líderes, e será isso que acontecerá em devido tempo em relação às sessões a realizar na segunda quinzena de abril", respondeu o gabinete de Santos Silva, sem mais esclarecimentos.
Nessa tarde, no parlamento, Chega e Iniciativa Liberal criticaram o ministro dos Negócios Estrangeiros por ter anunciado que o Presidente brasileiro vai discursar nas comemorações do 25 de Abril, considerando "um desrespeito" pelo parlamento e um "atropelo inaceitável".
Nesse mesmo dia, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, esclareceu entretanto que a Assembleia da República "é soberana nas decisões que toma.
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