A edição de hoje
Entre os problemas, o partido destaca o facto de haver "inúmeras escolas degradadas".
A IL perguntou esta quarta-feira ao ministro da Educação quando é que vai começar o programa anuncuiado na segunda-feira para criar um tutor de Inteligência de Artificial e alertou para os problemas no funcionamento básico dos `kits´ tecnológicos.
Numa pergunta dirigida a Fernando Alexandre através da Assembleia da República, a IL afirma que as novas tecnologias são "cruciais no desenvolvimento" das sociedades, mas salienta que o ensino em Portugal "tem enfrentado vários problemas que não estão ultrapassados".
Entre os problemas, o partido destaca o facto de haver "inúmeras escolas degradadas", que não são reabilitadas porque "continuam a aguardar pelas verbas que o Estado centra se comprometeu a efetuar para os municípios em julho de 2023", além de "o parque informático estar muito desatualizado e a infraestrutura remontar a 2009".
"Apesar de algum investimento feito nos 'kits' Escola Digital, alguns desses equipamentos estão a entrar num prazo de obsolescência, numa situação à qual se somam avarias e indisponibilidade", lê-se.
Para a IL, "estes são alguns dos problemas a que poderiam somar-se muitos outros e que dizem respeito ao funcionamento básico de qualquer estabelecimento escolar".
O partido pergunta assim a Fernando Alexandre "em que é que consiste o programa de atribuição de um tutor de IA a cada aluno", anunciado esta segunda-feira na inauguração do Web Summit, e quando é que será implementado.
"Este programa de tutoria será implementado nas escolas públicas e de ensino particular e cooperativo de forma transversal? Terá este programa de tutoria os desenvolvimentos necessários para não excluir os alunos com necessidades especiais?", questiona ainda o partido.
A pergunta da IL surge depois de, esta segunda-feira, o ministro Adjunto e da Reforma do Estado, Gonçalo Matias, ter afirmado, na inauguração da Web Summit, que o Governo quer "dar a cada aluno um tutor de IA que ouve, orienta e inspira a aprendizagem".
A IL enviou também outra pergunta ao ministro da Habitação, Miguel Pinto Luz, sobre problemas relativos ao programa de apoio extraordinário à renda, designadamente o facto de haver beneficiários que "deixaram de receber o subsídio sem terem sido notificados previamente" ou que "foram alvo de suspensão e reintegração do apoio sem que qualquer irregularidade tivesse sido sanada".
O partido pergunta a Pinto Luz como é que justifica estas situações e "quando vão ser pagos os retroativos (superiores a 20 euros) à totalidade dos beneficiários, sem incongruências".
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