Correio da Manhã
JornalistaO primeiro-ministro António Costa apresentou a demissão ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esta terça-feira, após o Ministério Público (MP) anunciar que o primeiro-ministro é alvo de uma investigação autónoma do Supremo Tribunal de Justiça sobre projetos de lítio e hidrogénio.
Os Partidos reagem agora à demissão do primeiro-ministro, António Costa.
"Já não havia condições para António Costa manter funções como primeiro-ministro", defende Rui Rocha
O líder do partido da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, falou novamente ao País depois do primeiro-ministro, António Costa, ter anunciado a demissão.
"Era fundamental que António costa assumisse a culpa não só a investigação em causa, mas das pessoas que o rodeavam de factos muito graves", defende o líder do IL.
Rui Rocha acrescenta, como já tinha referido na manhã desta terça-feira, que "já não havia condições para António Costa manter funções como primeiro-ministro".
Para Rui Rocha, não há outra solução neste momento que não seja a dissolução da Assembleia da República e da possibilidade dos portugueses fazerem o que tem de ser feito, "não há solução ser novas eleições".
"O Iniciativa Liberal garante que traz soluções para o país crescer e um País para os jovens terem gosto para estudarem, morarem e crescerem", acrescentou.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
O importante agora é que "os partidos contribuam para ajudar da melhor forma o País", afirma Rui Tavares
Rui Tavares, líder do partido Livre, falou novamente ao País, depois do anúncio de demissão de António Costa e refere que "é sério o que se sucedeu no nosso País", mas que o importante agora é que "os partidos contribuam para ajudar da melhor forma o país".
"Espero que quando o Livre for chamado para com o Presidente da República discutir a situação nacional e depois ouvir o concelho de estado haja conformidade para a tomada de decisões", mas escusou-se a falar em eleições antecipadas por considerar que este é ainda "o tempo do Presidente de República", acrescenta.
O líder parlamentar diz, ainda, que é importante preparar os cidadãos para "o que aí vem" e dar segurança e transparência da democracia. E, ainda, que o partido irá proceder a uma reestruturarão interna.
"Cumprimos o 10.º aniversário a ouvir os cidadãos com propostas que sejam boas para a população, pois novas épocas necessitam de novos desafios e o Livre está preparado para todos os desafios do país", acrescenta.
"O Livre não é um partido incendiário, sobretudo quando uma situação já incendeia o país", refere o Rui Rocha, acrescentando que salientou que "não há nenhuma situação que o povo não possa gerir".
Diz, ainda, que se houvesse eleições agora no nosso partido isso seria positivo, mas "antes do Livre está o país". É importante ouvir os outros partidos, o Presidente da República e sobretudo os cidadãos, da forma mais ampla possível", finaliza.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
"Qualquer outra solução sem ser eleições será um agudizar da situação", afirma André Ventura
O líder do partido Chega, André Ventura, afirmou em novas declarações, após a demissão de António Costa, que a única saída possível para esta crise são as eleições antecipadas.
"Não havia margem para que António Costa continuasse a governar Portugal sendo suspeito de um negócio tão grave", refere.
O partido do Chega apela ao Presidente da República que "inicie os procedimentos necessários para haver eleições antecipadas". Acrescenta, também, que este é "um momento de darmos ao país um sinal de confiança e algo para acabar com esta desgovernação política".
"Qualquer outra solução sem ser eleições será um agudizar da situação", afirma André Ventura e diz que situação tem que ser "resolvida o mais rapidamente possível".
Por fim, refere que "é verdade que à direita têm existido divergências, mas se o Presidente da República entender que é para fazer eleições antecipadas, estamos prontos para governar".
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Paulo Raimundo: "País não precisa de eleições, mas sim de soluções"
O líder do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, disse esta terça-feira, após o anúncio da demissão do primeiro-ministro, António Costa, que o País não precisa de ir a eleições, mas sim "de chegar a soluções".
Em declarações aos jornalistas, Paulo Raimundo garantiu que o PCP está preparado para aquilo que a situação política exigir e expressou apreensão em relação aos problemas que continuam a assolar a comunidade portuguesa, tal como os baixos salários e a crise no SNS e na habitação.
"Sobra sempre para os mesmos, para quem trabalha e trabalhou a vida inteira", declarou.
O líder comunista destacou ainda que o Partido Socialista falhou há um ano e meio, quando Portugal teve que ir a eleições antecipadas e que "os resultados estão à vista".
Correio da Manhã
Seguir Autor:
"É profundamente lamentável que António Costa termine o seu mandato desta forma", diz Inês Sousa Real
A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, demonstrou solidariedade com António Costa e referiu que "é profundamente lamentável" que o primeiro-ministro termine o mandato "desta forma". A deputada apelou ao princípio da presunção de inocência e garantiu que o partido irá acompanhar a situação, tendo sempre como foco "o superior interesse dos portugueses".
"Os portugueses querem respostas, não querem este tipo de instabilidade política. É profundamente lamentável que António Costa termine o seu mandato desta forma. Neste momento tem de haver um esforço de todas as forças políticas", apontou Inês Sousa Real em declarações aos jornalistas.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
"Obrigado, António Costa": PS deixa nota de agradecimento após demissão do primeiro-ministro
O Partido Socialista (PS) partilhou, esta terça-feira, uma publicação nas redes sociais para agradecer a António Costa o trabalho de oito anos enquanto primeiro-ministro e todos os contributos para "os avanços do País".
"O Partido Socialista agradece ao Secretário-Geral, António Costa, pela sua entrega total às funções governativas que lhe foram confiadas. Enquanto Primeiro-Ministro, António Costa deu um contributo absolutamente fundamental para os avanços que o País somou ao longo dos últimos oito anos", lê-se.
View this post on Instagram
Correio da Manhã
Seguir Autor:
PS reage à demissão do primeiro-ministro: "Continuamos a contar com António Costa para servir o País"
O presidente do PS, Carlos César, reagiu na tarde desta terça-feira ao pedido de demissão de António Costa e disse que o partido continua a contar com ajuda do primeiro-ministro para servir o País.
"Prestamos o nosso reconhecimento seu enorme legado[de António Costa] como governante ultrapassando políticas e adversidades. Portugal está melhor. Prestamos por fim o nosso reconhecimento como liderou estes anos o Partido Socialista. Continuamos a contar com António Costa para servir o País", disse em declarações aos jornalistas.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Ana Gomes: "Desta crise só se sairá com eleições"
Ana Gomes, militante do Partido Socialista, reagiu, esta terça-feira à demissão do primeiro-ministro afirmando que "a decisão tem consequências seríssimas para o País no momento em que o Orçamento do Estado está em discussão".
Em declarações aos jornalistas, Ana Gomes acrescentou que "desta crise só se sairá com eleições", no entanto, recusou-se a comentar quem poderá vir a susbtituir António Costa.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Mariana Mortágua: "Crises políticas desta natureza resolvem-se com eleições antecipadas"
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, defendeu esta terça-feira que a crise política que se vive no País tem que ser resolvida com eleições antecipadas.
"Há problemas que nos preocupam e queremos soluções rápidas. Temos uma crise política que não podemos ignorar. Podem contar com o BE porque estamos do lado do encontrar de soluções que permitam ao País funcionar. Crises políticas desta natureza resolvem-se com eleições antecipadas", reiterou.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
"Portugal merece um novo rumo": JSD defende eleições antecipadas perante cenário de crise política
A Juventude Social-Democrata fez uma publicação na rede social X (ex-Twitter) na qual defende eleições antecipadas, ainda antes de o presidente do PSD fazer declarações ao país, previstas para depois das 20h00. Na publicação da JSD lê-se "É tempo de acreditar - Legislativas 2024".
"Portugal merece um novo rumo", lê-se na publicação.
Portugal merece um novo rumo. #Acreditarpic.twitter.com/kBtJQcmVmL
— JSD (@JSDPortugal) November 7, 2023
Manuel Bento
JornalistaSeguir Autor:
"A legitimidade do PS ruiu": Montenegro exige eleições antecipadas após demissão de Costa
O presidente do PSD, Luís Montenegro, falou aos jornalistas, em reação ao pedido de demissão de António Costa afirmando que "a legitimidade do PS ruiu dentro de si próprio" e exigindo eleições antecipadas.
"Os portugueses sabem que há uma alternativa séria e ambiciosa. Temos tudo para fazer as melhores escolhas. Os últimos 25 anos foram duros para quase todos. Temos de ser nós a fazer a diferença", afirmou.
"Não podemos perder mais tempo", garantiu o presidente do PSD.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.