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Jerónimo conclui que coligação "diz mata" e PS "diz esfola"

Líder da CDU fez o balanço do período de pré-campanha eleitoral.

20 de setembro de 2015 às 18:08

O secretário-geral do PCP resumiu este domingo o período de pré-campanha eleitoral para as legislativas afirmando que a coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) "diz mata" e o maior partido da oposição, PS, "diz esfola", num grande comício, em Lisboa.

Num Coliseu dos Recreios com perto de 3.000 pessoas, Jerónimo de Sousa, aproveitou para fazer um balanço do que aconteceu até este primeiro dia de campanha oficial, destacando a "injustiça fiscal", o "prolongamento dos cortes de salários e pensões" e o "congelamento geral e desvalorização de salários até 2019" de entre os programas da atual maioria governativa e do partido liderado por António Costa.

"PS, PSD e CDS convergem. Uns dizem mata, com a sua proposta de corte imediato de 600 milhões de euros nas reformas em pagamento, os outros dizem esfola, com a sua medida de redução da Taxa Social Única (TSU) e consequente desvalorização a prazo das reformas e pensões e da universalização da condição de recursos a todas as prestações sociais, que significarão novos cortes nas prestações sociais de mais de mil milhões de euros nos próximos quatro anos.

O líder da Coligação Democrática Unitária (CDU), que junta PCP e "Os Verdes", voltou a criticar os pedidos de maiorias absolutas de ambos os grandes blocos tradicionais, pois "é preciso ter lata".

"Eles já tiveram maiorias absolutas e a tal estabilidade, mas só desestabilizaram a vida dos portugueses e, por isso, foram derrotados", afirmou.

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