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Passos teve primeiro banho de povo a Norte

Líder da coligação Portugal à Frente com arruada forte.

24 de setembro de 2015 às 08:39

"A maioria começa aqui. Não tenha dúvidas." O desabafo de um apoiante da coligação Portugal à Frente, depois de pegar em Passos Coelho em ombros no centro de Arcos de Valdevez, espelhou esta quarta-feira o que entredentes se vai equacionando nas hostes do PSD e CDS. Em visita ao distrito de Viana do Castelo, o também primeiro-ministro recebeu o primeiro banho de multidão.

Passos cumprimentou quem lhe apareceu pelo caminho respondendo a António Costa, que o acusou de ter medo da rua. O líder da coligação tinha à espera um grupo de canto à desgarrada. "Espero que você ganhe as próximas eleições", cantavam.

A festa preparada para o líder da coligação voltou a ser interrompida pelo caso BES. Ao mesmo tempo que o INE anunciava o impacto do Novo Banco nas contas públicas, Passos era interpelado por um lesado. "O senhor não faz nada porquê?". O líder do PSD voltou a aconselhar o recurso aos tribunais. "Mas você não manda em Portugal?", insistiu o homem. "Portugal não é uma ditadura", retorquiu Passos. E para justificar o défice, o líder do PSD derrapou nas explicações: "Como não nacionalizámos o BES apenas emprestámos dinheiro ao fundo de resolução, quanto mais tarde o dinheiro regressar, mais dinheiro em juros o País consegue. É dinheiro que está a render, por isso não estamos a perder nenhuma oportunidade."

A festa preparada para o líder da coligação voltou a ser interrompida pelo caso BES. Ao mesmo tempo que o INE anunciava o impacto do Novo Banco nas contas públicas, Passos era interpelado por um lesado. "O senhor não faz nada porquê?". O líder do PSD voltou a aconselhar o recurso aos tribunais. "Mas você não manda em Portugal?", insistiu o homem. "Portugal não é uma ditadura", retorquiu Passos. E para justificar o défice, o líder do PSD derrapou nas explicações: "Como não nacionalizámos o BES apenas emprestámos dinheiro ao fundo de resolução, quanto mais tarde o dinheiro regressar, mais dinheiro em juros o País consegue. É dinheiro que está a render, por isso não estamos a perder nenhuma oportunidade."

Clique para aceder ao Especial CM Legislativas 2015 - Portugal a votos

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