Está escolhido o sucessor de Rovisco Duarte, que se demitiu na sequência da polémica do roubo das Armas de Tancos.
O tenente-General Nunes da Fonseca é o novo Chefe do Estado-Maior do Exército, sucedendo a Rovisco Duarte, que se demitiu na sequência da polémica do roubo das Armas de Tancos. O anúncio foi feito esta sexta-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, em Bruxelas, que revelou que o nome do militar mereceu parecer favorável por unanimidade do Conselho Superior do Exército.
O general do Exército era, até aqui, segundo Comandante Geral da GNR, cargo que ocupa desde junho, acumulando também as funções de também Inspetor da Guarda.
O primeiro-ministro acrescentou ainda que decorrerá ainda esta sexta-feira um Conselho de Ministros eletrónico, de forma a que o nome seja formalmente proposto ao Presidente da República. A tomada de posse realiza-se esta sexta-feira, às 19 horas, no Palácio de Belém.
Questionado sobre o que espera do sucessor do general Rovisco Duarte no cargo de CEME, o primeiro-ministro, que falava à saída de uma cimeira UE-Ásia, em Bruxelas, disse esperar "que desempenhe lealmente as suas funções", que é aquilo que todos contam "que cada servidor público possa fazer".
Na quinta-feira, o novo ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, tinha anunciado em comunicado que já tinha convocado para audições os possíveis candidatos ao cargo, na sequência do pedido de demissão de Rovisco Duarte, tal com está previsto na Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas.
A Lei Orgânica prevê que os chefes de Estado-Maior são nomeados e exonerados pelo Presidente da República, sob proposta do Governo, que terá de ir a Conselho de Ministros.
O general Rovisco Duarte apresentou na quarta-feira a carta de resignação ao Presidente da República, Comandante Supremo das Forças Armadas, que a transmitiu ao Governo, a quem compete propor a nomeação e a exoneração dos chefes militares.
O tenente-general Frederico Rovisco Duarte, que tomou posse no cargo de CEME em 15 de abril de 2016 e terminaria o mandato em abril do próximo ano, justificou a demissão numa mensagem dirigida internamente aos civis e militares do Exército, afirmando que "circunstâncias políticas assim o exigiram".
Rovisco Duarte foi a escolha do anterior ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, para suceder a Carlos Jerónimo na chefia do Exército, que se demitiu na sequência de uma polémica que envolveu a direção do Colégio Militar, sobre uma alegada discriminação em função da orientação sexual.
A demissão de Rovisco Duarte ocorreu dois dias depois da posse do novo ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, que substituiu Azeredo Lopes após a sua demissão, na sexta-feira passada, na sequência dos desenvolvimentos da investigação do Ministério Público à recuperação do material militar furtado em Tancos.
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