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Marcelo responde a ameaça dos Estados Unidos

Presidente alinhado com o Governo na defesa da soberania.

28 de setembro de 2020 às 08:45

"Em Portugal, quem decide acerca dos seus destinos são os representantes escolhidos pelos portugueses.” Foi assim que Marcelo Rebelo de Sousa reagiu à ameaça do embaixador norte-americano em Lisboa que, ao ‘Expresso’, disse que Portugal tem de escolher entre os Estados Unidos da América e a China.

A resposta do Presidente da República a George Glass mostra-se alinhada com a do Governo português, com o ministro Augusto Santos Silva a vincar que “são as autoridades portuguesas que tomam as decisões que interessam” ao País.

Em causa está a chegada da rede 5G, que poderá deixar a chinesa Huawei a explorar esta tecnologia em Portugal. A empresa tem sido alvo de críticas de espionagem por parte da administração de Donald Trump. George Glass chegou mesmo a admitir que a falta de confiança na rede nacional de telecomunicações mudaria a relação bilateral com os Estados Unidos.

O partido que mais tem aproveitado este episódio para vincar posição é o PCP. O secretário-geral, Jerónimo de Sousa, destacou ontem as contradições do sistema capitalista, apresentando os Estados Unidos como uma das “grandes potências mergulhadas no caos e em profundíssimos conflitos sociais”.

Contudo, a crítica foi mais direta por parte do candidato comunista às Presidenciais. João Ferreira defendeu que as declarações do embaixador ao ‘Expresso’ configuram “um inaceitável exercício de intromissão na vida nacional”, merecendo uma “veemente rejeição”.

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