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"Nunca escondi nada ao PSD": Miguel Albuquerque garante que "não houve corrupção nenhuma"

Presidente do Governo Regional da Madeira está de "consciência tranquila".

24 de janeiro de 2024 às 16:29

Miguel Albuquerque recusou esta quarta-feira demitir-se, dizendo-se de "consciência tranquila". O presidente do Governo Regional da Madeira é suspeito dos crimes de corrupção, participação económica em negócio e prevaricação, para além da eventual violação das regras comunitárias em matéria de adjudicação. "Nunca roubei ninguém. Não houve corrupção nenhuma. A mim ninguém me compra", esclareceu Miguel Albuquerque. Esta quarta-feira, o Ministério Público e a Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária estão a realizar uma megaoperação judicial na Madeira e no Continente. "Compete aos juízes averiguar. O poder judicial ainda não me contactou. (...) O Governo Regional e eu próprio estamos a colaborar com a PJ no sentido de fornecer todos os elementos", adiantou Miguel Albuquerque.O presidente do Governo Regional da Madeira prefere manter-se no cargo enquanto apresenta a defesa e promete apresentar os candidatos da Aliança Democrática na região na próxima semana. "Uma situação de inquérito nunca diminuiu ninguém (...) O estatuto de suspeito não é estatuto nenhum", apontou.Relativamente à menção do Ministério Público a "atuações que visariam condicionar/evitar a publicação de notícias prejudiciais à imagem do Governo Regional [PSD/CDS-PP/PPM] em jornais da região, em moldes que são suscetíveis de consubstanciar violação da liberdade de imprensa", Miguel Albuquerque garantiu: "Obviamente nunca condicionei ninguém".As suspeitas de favorecimento indevido envolvem titulares de cargos políticos não só do executivo regional, mas também da Câmara Municipal do Funchal. Um dos três detidos no âmbito da megaoperação é Pedro Calado, presidente da autarquia, "um político com muita qualidade", segundo Miguel Albuquerque. "Não precisa de advogados de defesa", notou.

Sobre o possível impacto do caso na campanha para as eleições legislativas de março, o presidente do Governo Regional da Madeira acredita na possibilidade de "servir como arma de arremesso" por parte de outros partidos.

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