Anúncio foi feito durante a apresentação do programa eleitoral da coligação PSD, CDS-PP e IL - "Por ti, Lisboa".
O candidato da coligação PSD/CDS-PP/IL à presidência da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, comprometeu-se esta quinta-feira a ter recolha do lixo indiferenciado seis dias por semana, reduzir as 476 taxas municipais e investir na habitação, espaços verdes, segurança e cultura.
Na apresentação do programa eleitoral da coligação PSD/CDS-PP/IL - "Por ti, Lisboa", no Centro Cultural de Belém, o social-democrata Carlos Moedas e atual presidente do município disse que está "a meio do caminho" para mudar a cidade, reforçando que em quatro anos não se mudam "14 anos de estagnação" com a governação do PS.
Recebido com aplausos de uma sala cheia, com centenas de pessoas, Carlos Moedas contou com a presença de ministros do atual Governo PSD/CDS-PP como António Leitão Amaro, Joaquim Miranda Sarmento e Miguel Pinto Luz, a quem agradeceu, mas também dirigiu pedidos, sobretudo quanto ao reforço de polícias.
Também estiveram presentes João Cotrim de Figueiredo, antigo líder da IL e candidato a Presidente da República, assim como Teresa Morais, vice-presidente da Assembleia República, e Leonor Beleza, vice-presidente do PSD.
Num discurso de mais de 30 minutos, o cabeça de lista de PSD/CDS-PP/IL às eleições autárquicas de 12 de outubro recordou os últimos quatros anos de governação, com uma visão focada no estado social local, na cultura e na inovação, que se mantém no programa eleitoral apresentado, com 15 medidas.
Uma dessas medidas é um novo modelo de gestão da higiene urbana, com o retomar da recolha do lixo indiferenciado seis dias por semana, em vez de três dias, indicou Carlos Moedas, afirmando que o problema do lixo é anterior a 2021, quando tomou posse no executivo, e foi criado com "uma descentralização mal feita", com a partilha de responsabilidades entre a câmara e as 24 juntas.
Na área da segurança, o social-democrata ressalvou que Lisboa é uma cidade segura, mas manifestou preocupação com o aumento da violência sexual, sublinhando a necessidade de ter mais polícias, com um apelo dirigido ao Governo para ter pelo menos mais 100 policias municipais e mais 500 PSP, "porque Lisboa nos últimos 15 anos perdeu 1.300 policiais e perdeu 200 policiais municipais".
Carlos Moedas insistiu que "a polícia municipal possa prender um ladrão, que leve à esquadra", sugeriu o aumento das zonas de policiamento comunitário, a aposta em guardas-noturnos e o reforço das câmaras de videoproteção, passando de 95 para 216.
Quanto aos espaços verdes, destacou a luta contra as alterações climáticas, referindo o túnel de drenagem, "que começou em 2023, não começou em 2018 ou em 2015", e propôs a renovação do Parque Florestal Monsanto, o investimento no Parque Papa Francisco e a reabilitação da Tapada das Necessidades, com 20 milhões de euros da taxa turística.
Carlos Moedas realçou "um projeto absolutamente incrível" do Vale de Santo António e do Vale de Chelas, num total de cerca de 250 hectares para construir "uma nova cidade dentro da cidade", inclusive habitação.
Quanto aos impostos, o candidato lembrou a devolução de 5% de IRS aos lisboetas (o máximo permitido por lei) e assumiu "um lado liberal" de diminuir "pelo menos para metade" as 476 taxas municipais.
Outras das medidas estão relacionadas com a Fábrica de Unicórnios, "que foi ridicularizada por tantos" e que criou 16 mil empregos e agora pretende-se que consiga "30 mil empregos" no espaço de quatro anos; 710 casas para jovens nos bairros históricos; acabar com o licenciamento zero; e criar o programa Cultura na Rua, com mais arte e espetáculos no espaço público.
"Investir mais na cultura, essa é a receita para acabar com a polarização", apontou.
Concorrem à Câmara de Lisboa nas próximas eleições autárquicas: Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), João Ferreira (CDU-PCP/PEV), Bruno Mascarenhas (Chega), Ossanda Líber (Nova Direita), José Almeida (Volt), Adelaide Ferreira (ADN), Tomaz Ponce Dentinho (PPM/PTP) e Luís Mendes (RIR).
Atualmente, o executivo municipal integra sete eleitos da coligação "Novos Tempos" - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, sete eleitos da coligação "Mais Lisboa" - PS/Livre, dois da CDU e um do BE.
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