"Uma sociedade democrática, quando deixa de respeitar a autoridade, acabou", disse Carlos Moedas.
O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP/IL à presidência da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, foi esta sexta-feira confrontado com queixas de vários lojistas e comerciantes em matéria de segurança e reforçou que a sua prioridade para a cidade é a "lei e a ordem".
"Uma sociedade democrática, quando deixa de respeitar a autoridade, acabou", disse Carlos Moedas durante um debate promovido pela Associação de Dinamização da Baixa Pombalina (ADBP) a propósito das eleições autárquicas de 12 de outubro, em que foi questionado por vários lojistas e comerciantes sobre que soluções tem para os problemas de higiene urbana, toxicodependência e de contrafação, respondendo também a queixas sobre a mobilidade nas ruas do centro da cidade.
Ainda na segurança, Carlos Moedas lembrou que já foi acusado de "estar a assustar as pessoas", mas sublinhou que esta sexta-feira, no debate promovido pela ADBP, comerciantes e lojistas deram-lhe razão e voltou a prometer que irá pressionar o Governo para ter mais polícias municipais e polícias de segurança pública.
Durante mais de uma hora, numa sala pequena com pouco mais de duas dezenas de pessoas, Carlos Moedas ouviu queixas e questões de quase todos os presentes e, no que diz respeito à toxicodependência, o candidato culpou a nova "lei da droga", que no seu entender permite as pessoas terem na sua posse mais doses, sem que seja considerado crime.
"Pequenas mudanças em políticas públicas depois têm um efeito no nosso dia-a-dia", sustentou.
Em termos de higiene urbana, o social-democrata, que preside à Câmara de Lisboa desde 2021, garantiu que será o município a recolher todo o lixo à volta dos ecopontos, apesar da partilha de tarefas com as juntas de freguesia.
"Em relação aos ecopontos, eu não quero ver aquilo que vejo muitas vezes aqui nos Restauradores, que é o ecoponto com sacos à volta. Portanto, a partir do segundo mandato, vamos fazer que seja a Câmara a recolher todos esses sacos à volta do ecoponto", sublinhou.
Ainda a este propósito, o candidato pediu aos comerciantes para avisarem os serviços camarários quando identificarem grandes volumes de lixo e reforçou que o município voltará a fazer uma recolha seis dias por semana do lixo indiferenciado.
Carlos Moedas pediu também ajuda à ADBP, apontando o dedo a alguns hotéis e lojas da Baixa de Lisboa que contribuem para o problema do lixo na cidade.
"Acho que a associação e vocês também têm que os ajudar nisso, e têm que dizer aos vossos colegas e àqueles que são da vossa profissão, que não façam isso", acrescentou.
O recandidato a um segundo mandato na Câmara da capital admitiu ainda a possibilidade de serem realizados encontros mensais com os comerciantes para discutir estes e outros temas no futuro.
Também questionado sobre a circulação na Rua da Prata, onde foi realizado o debate, o candidato disse acreditar que o futuro passará por uma circulação que se cinja ao elétrico, com a restante rua para peões.
Concorrem à Câmara de Lisboa nas próximas eleições autárquicas: Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), João Ferreira (CDU-PCP/PEV), Bruno Mascarenhas (Chega), Ossanda Líber (Nova Direita), José Almeida (Volt), Adelaide Ferreira (ADN), Tomaz Ponce Dentinho (PPM/PTP) e Luís Mendes (RIR).
Atualmente, o executivo municipal integra sete eleitos da coligação "Novos Tempos" - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, sete eleitos da coligação "Mais Lisboa" - PS/Livre, dois da CDU e um do BE.
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