Luís Montenegro falava à comunicação social a meio de contactos com a população em Chaves, distrito de Vila Real.
O presidente do PSD garantiu este sábado que trabalhará com "proximidade absoluta" com todos os autarcas do partido, mas também das restantes forças políticas, admitindo que nem todos "correspondem com a mesma diligência" às políticas do executivo.
Luís Montenegro falava à comunicação social a meio de contactos com a população em Chaves, distrito de Vila Real, onde apoiou o candidato Marcelo Delgado, da coligação PSD/CDS-PP/IL, que desafia a liderança do atual presidente da Câmara socialista, Nuno Vaz.
Os apoiantes gritaram, por várias vezes, ao longo desta primeira iniciativa de campanha desta manhã "Marcelo, Marcelo", devido ao nome do candidato, o mesmo do atual Presidente da República.
O também primeiro-ministro foi questionado se ser autarca do PSD seria "uma mais-valia" na relação com o Governo, deixando a garantia que o executivo trabalhará "com todos de igual forma".
"O que eu tenho dito muitas vezes é que nem todos os autarcas correspondem com a mesma diligência àquelas que são as oportunidades que se abrem pelas políticas da administração central", apontou.
Como exemplo, apontou "o plano de investimento muito significativo" na habitação, que "nem todos os municípios aproveitam da mesma maneira".
"Aquilo que eu posso garantir como presidente do PSD aos autarcas que são candidatos pelas nossas listas é uma proximidade absoluta, que é igual àquela que nós temos no exercício das funções governativas com todos os outros autarcas", reiterou.
Questionado se, nesta volta nacional, está a apostar sobretudo em câmaras que o PSD poderá "roubar" ao PS, Montenegro disse que o objetivo é visitar "o maior número possível de autarquias" para ajudar os candidatos do PSD.
Em Chaves, reiterou que o Governo tem tomada medidas para "discriminar positivamente" os territórios de baixa densidade.
"Não é por acaso que nós decidimos que pelo menos 40% dos fundos que vamos receber daqui para a frente terão de ser aplicados em territórios de baixa densidade", frisou.
Numa paragem para café em Chaves, Montenegro foi questionado por uma das candidatas pelo concelho sobre o seu plano para o dia de campanha de hoje, que inclui passagens por Vila Pouca de Aguiar, Porto, Guimarães e Mafra.
"Credo, um jantar a que horas? Não consegue estar", admirou-se a senhora.
Montenegro respondeu que "se sair de Guimarães às 17h00" conseguirá cumprir o horário previsto para o jantar em Mafra, marcado para as 20h30.
"Veja lá a velocidade", aconselhou, ao que o líder do PSD respondeu que iria "dentro dos limites"
No ponto seguinte, em Vila Pouca de Aguiar, Montenegro esteve menos de meia hora, num breve passeio com os apoiantes pelo centro que terminou, como tem sido habitual em vários concelhos, num pequeno discurso a partir de um palco montado.
Aqui, elogiou a candidata do PSD e atual presidente da Câmara, Ana Rita Dias, que em 2024 assumiu a presidência deste município do distrito de Vila Real, substituindo Alberto Machado, eleito deputado.
"É uma mulher rija, é uma mulher transmontana de gema, com todas as condições para governar este município", disse Montenegro, vaticinando "uma vitória estrondosa" a 12 de outubro.
Tal como tem feito em várias ocasiões, apelou à mobilização de todos.
"Nestes dias que faltam de campanha eleitoral, vamos continuar a lutar voto a voto: nós sabemos que estamos à frente e sabemos que vamos ganhar, mas só se ganha no dia das eleições", apelou, desejando a todos "muito trabalho" ao longo da próxima semana.
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