Orçamento da MMP para 2026 subirá de 60,2 milhões de euros para 76,2, "o que representa um crescimento de 26,6%".
A empresa Museus e Monumentos de Portugal (MMP) vai ter um reforço orçamental de 1,3 milhões de euros para segurança e de 3,2 milhões para melhoria de acessibilidades nos equipamentos que gere, revelou esta terça-feira o Governo.
A informação foi detalhada pela ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, no parlamento, em resposta a pedidos de esclarecimento de deputados do Chega e do Livre, numa audição sobre a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2026.
A nota explicativa do executivo sobre o Orçamento do Estado para a Cultura indica que o orçamento da MMP para 2026 subirá de 60,2 milhões de euros para 76,2, "o que representa um crescimento de 26,6%".
"Vejo com muita apreensão [as polémicas no setor da saúde] porque a minha perspetiva como progressista é de que a vida das pessoas vai melhorando e o acesso aos cuidados de saúde em Portugal tem vindo a piorar, designadamente para uma parte da população com menos recursos", apontou António José Seguro.
E isso exige, a seu ver, "que todos os responsáveis políticos se concentrem na solução", voltando a propor a criação de um pacto plurianual, com um orçamento plurianual, "independentemente dos governos que estão, mas com respostas imediatas".
"Nós temos aqui dois tipos de resposta: as emergências, que têm que ser respondidas rapidamente, e outras a longo prazo, que mantenham sustentável o nosso Serviço Nacional de Saúde e também a promoção do acesso por parte dos portugueses aos diferentes serviços que existem à disposição", adiantou.
António José Seguro terminou hoje em Bruxelas uma visita à diáspora portuguesa na Europa, que começou na passada quinta-feira, tendo visitado emigrantes em Zurique e Genebra (Suíça), em Paris (França), no Luxemburgo e, agora, na Bélgica, no âmbito da sua candidatura às eleições presidenciais de janeiro de 2026.
A crise na saúde em Portugal voltou a ganhar destaque após a morte de uma grávida e da sua bebé no Hospital Amadora-Sintra, na semana passada.
Na audição, Margarida Balseiro Lopes foi questionada pelo Chega sobre se os museus e monumentos portugueses têm planos de segurança, no seguimento do roubo de joias ocorrido em outubro no Museu do Louvre, em Paris.
A ministra disse que, além de os museus e monumentos terem planos de segurança, está previsto um reforço de 1,3 milhões de euros no orçamento da MMP para 2026 "para continuar esse caminho de reforço de segurança", nos museus e monumentos que tutela.
"Mas é um reforço de segurança que estava a decorrer, independentemente do caso apresentado", sobre o roubo em Paris, disse.
Em resposta ao Livre, sobre as intervenções do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no plano das acessibilidades nos museus e monumentos, Balseiro Lopes disse que a MMP terá um reforço de 3,2 milhões "para acomodar as despesas" naquela área, "quando isso não tenha sido salvaguardado no âmbito do PRR".
Ainda segundo a nota explicativa do executivo, o aumento orçamental da MMP deriva também da "aplicação de 8,1 ME em ativos financeiros, destinados ao projeto de reabilitação do Palácio Burnay", em Lisboa, que, por resolução governativa de 2024 - ainda do Governo do Partido Socialista liderado por António Costa -, se destina a instalar a empresa MMP.
Margarida Balseiro Lopes falava no parlamento no âmbito da apreciação na especialidade da Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2026, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, com a Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.