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"Não houve nenhuma ilegalidade": colaboradora da Spinumviva fala sobre negócio da família Montenegro

Inês Varajão Borges é advogada e nora do dono da gasolineira que contratou serviços à empresa agora gerida pelo filho do primeiro-ministro.

21 de março de 2025 às 15:48

A advogada Inês Varajão Borges presta serviços à Spinumviva e foi levada para a empresa da família de Luís Montenegro pelo próprio. A advogada presta serviços de consultadoria à empresa e garante que, desde que Luís Montenegro saiu da empresa, em 2022, e passou os assuntos da Spinumviva para o filho, passou tudo a ser "tratado com Hugo Montenegro".

"No que diz respeito à Spinumviva não tive mais nenhuma interação com Luís Montenegro [desde que o primeiro-ministro saiu da empresa em 2022]", disse Inês em entrevista ao Observador, acrescentado que, eventualmente, o pode ter cumprimentado em eventos partidários "mas mais do que isso, não".

Inês Varajão Borges foi presidente do Conselho Nacional da JSD, entre 2022 e 2024, e diz que conheceu Luís Montenegro, a nível profissional, em 2018, nos tempos em que esteve na JSD e também por este ser amigo da família do marido, o atual vereador de Braga João Rodrigues, que é filho do dono da gasolineira que contratou a Spinumviva. Recorde-se que a gasolineira da família do candidato do PSD à Câmara de Braga foi responsável por “mais de metade” da faturação da empresa, tendo pago 194 mil euros por assessoria à reestruturação de que foi alvo.

Em entrevista ao Observador, a advogada, formada por Luís Montenegro em matéria de proteção de dados, em 2018, garante ainda que "a empresa nunca quis esconder nada, porque não há nada para esconder".

Inês revelou ainda que não tem um um ordenado contratado com a Spinumviva: "Já passei [à Spinumviva] faturas de 1000€ e 1500€".

"Não houve nenhuma ilegalidade, nenhuma irregularidade. Não houve nenhum crime. Não consigo compreender [o escrutínio a Luís Montenegro]", diz Inês Varajão Borges.

A advogada assevera que aposição que tem na empresa em nada tem a ver com o facto de ser mulher de João Rodrigues. "Não o é por ser mulher de um político que não posso trabalhar e ter a minha profissão", salientou.

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