Nomes vão ser apresentados durante o 37º Congresso do PSD.
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O 37.º Congresso do PSD prossegue este sábado num dia dedicado à discussão política e em que vão ser conhecidos os nomes propostos por Rui Rio para a sua equipa dirigente dos próximos dois anos.
De acordo com várias fontes sociais-democratas, o deputado e ex-secretário de Estado adjunto Feliciano Barreiras Duarte será o próximo secretário-geral do PSD e Paulo Mota Pinto assumirá a presidência da mesa do Congresso.
As listas aos órgãos nacionais do PSD têm de ser entregues até às 19h00 deste sábado, segundo dia do Congresso Nacional do PSD, que decorre no Centro de Congressos de Lisboa.
A partir das 10h00, os congressistas continuarão a apresentar as dez propostas temáticas que faltam e, em seguida, as quatro propostas de alterações estatutárias.
Apesar de estar prevista na ordem de trabalhos a discussão e votação das alterações aos estatutos, houve um acordo entre os proponentes e a Mesa do Congresso proporá que o tema seja debatido em Conselho Nacional num período de 90 dias.
Segue-se o período de debate político, onde são esperadas intervenções de Pedro Santana Lopes, Luís Montenegro, Hugo Soares, Paulo Rangel, Carlos Moedas e Miguel Pinto Luz, entre outros.
Na sexta-feira à noite, no arranque dos trabalhos, no seu primeiro discurso, o presidente eleito do PSD, Rui Rio, afirmou que o objetivo do partido é "sempre ganhar" e rejeitou qualquer hipótese de Bloco Central.
Na parte mais aplaudida da intervenção, Rio afirmou que os que falam de um Bloco Central "perdem tempo com o sexo dos anjos": "Perdem tempo com o que não existe nem existirá", assegurou.
"Uma coisa é estarmos disponíveis para dialogar democraticamente com os outros e cooperarmos na busca de soluções para os graves problemas nacionais, que, de outra forma, não é possível resolver. Coisa diferente é estarmos disponíveis para nos subordinarmos aos interesses dos outros", acusou.
No seu discurso inaugural no 37.º Congresso do PSD, Rui Rio afirmou a vontade de vencer as três eleições de 2019, "sejam elas regionais, para o Parlamento Europeu ou para a Assembleia da República".
"O PSD apresentar-se-á aos portugueses como uma alternativa forte e credível a esta governação presa à extrema-esquerda", assegurou.
Antes, o presidente cessante do PSD, Passos Coelho, fez o seu último discurso, no qual defendeu que "não é fácil bater a geringonça, mas é preciso bater a geringonça" e em que elogiou o contributo do CDS-PP, que pode voltar a ser "importante no futuro".
Na intervenção de despedida, em que teceu duras críticas à solução de Governo do PS, apoiado por BE, PCP e PEV, condenando até a "vulgaridade" manifestada nos debates quinzenais no parlamento, Pedro Passos Coelho fez também um balanço da governação PSD/CDS-PP, com uma chamada de atenção particular ao antigo parceiro de executivo e coligação.
"Esta menção ao CDS é hoje muito relevante, porque o que conseguimos fazer não fizemos sozinhos, fizemos com o CDS, isso é importante e será importante para o futuro", declarou, num momento em recolheu palmas dos congressistas.
Após os dois discursos, seguiu-se a apresentação das propostas temáticas, 21 no total. Na fase final da discussão, a sala onde decorre o congresso já tinha muitos participantes de pé e que conversavam enquanto eram apresentadas as propostas pelos primeiros subscritores.
O primeiro dia de trabalhos terminou com a notícia de que o acordo firmado entre Rui Rio e o candidato derrotado nas diretas para uma lista única ao Conselho Nacional, encabeçada por Pedro Santana Lopes, estava em perigo, mas ambos os protagonistas desdramatizaram, considerando que a unidade do partido está garantida.
Horas mais tarde, em declarações à Lusa, o antigo diretor de campanha de Rio, Salvador Malheiro, anunciou que as duas candidaturas chegaram a acordo para listas de unidade aos órgãos nacionais (à exceção da Comissão Política Nacional, o órgão diretivo do novo presidente). O entendimento respeitará o resultado eleitoral das diretas, em que Santana conseguiu quase 46%, e a lista ao Conselho Nacional será encabeçada, tal como previsto, pelo antigo primeiro-ministro.
Este sábado, o segundo dia da reunião magna do PSD terminará com a votação das propostas levadas ao Congresso, incluindo a moção de estratégia global de Rui Rio.
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