STOP, cujo edifício foi recentemente classificado como Monumento de Interesse Municipal, funciona atualmente como um centro cultural, com 126 lojas.
O cabeça de lista da candidatura Porto Primeiro - Nuno Cardoso (coligação NC/PPM) à Câmara do Porto defendeu esta quinta-feira que o Centro Comercial STOP deveria ter uma programação cultural permanente, que funcionasse como palco para os artistas residentes.
O STOP, cujo edifício foi recentemente classificado como Monumento de Interesse Municipal, funciona atualmente como um centro cultural, com 126 lojas, onde maioritariamente funcionam salas de ensaio de música e estúdios.
No final de uma visita ao local, o candidato Nuno Cardoso disse à Lusa que este espaço tem "um enorme potencial, é um diamante em bruto" devido à concentração de "tantos músicos num espaço confinado"
"Saio com ideias mais claras da importância de a Câmara estar mais presente e ser mais parceira destes artistas, destes criativos, que aqui se foram concentrando ao longo do tempo. Estivemos a discutir algumas ideias, nomeadamente o poder haver um espaço de apresentação com programação cultural permanente, que seja o palco para todos estes artistas poderem começar a ter a interação com os seus futuros fãs", disse.
Caso vença as eleições de 12 de outubro, Nuno Cardoso admitiu a disponibilidade da Câmara do Porto para, eventualmente, "comprar algumas lojas e, como proprietária, ser parceira no condomínio e poder também orientar a evolução deste espaço".
"Queremos uma Câmara amigável, parceira e proactiva. Só assim é que construímos a cidade que queremos, que é uma cidade solidária, uma cidade inovadora, uma cidade criativa, uma cidade para liderar o país", sustentou o candidato.
Nuno Cardoso pretende criar no STOP "um interface entre os músicos mais antigos, que ocupam o espaço há 20/30 anos, e os mais jovens, para que estes possam crescer enquanto músicos com o apoio dos mais velhos".
"Como os mais novos precisam de espaços mais baratos, a autarquia disponibilizaria as lojas que fosse comprando", explicou.
O objetivo seria também criar espaços de apresentação e pequenos concertos dos músicos, podendo-se, neste caso, "aproveitar as duas salas de cinema e da discoteca" que em tempos ali funcionaram e que se encontram encerradas.
"A Câmara pode ser proativa também, pode tentar alugar ou comprar esses espaços para disponibilizar para os músicos. Este espaço tem de ter mais projeção internacional, porque é um caso muito paradigmático, muito interessante, muito espontâneo que aconteceu aqui no Porto e não acontece em mais parte nenhuma. Há que aproveitar isso e dar-lhe de facto relevo internacional, convidando bandas a vir cá atuar e gravar", por exemplo, acrescentou.
Dezenas de lojas foram encerradas no Stop em julho de 2023 na sequência de uma ação de fiscalização da polícia.
O centro foi fechado por falta de licenças de utilização e de condições de segurança e, após muita contestação, reabriu em agosto, mediante a implementação de medidas de segurança.
Em 30 de julho, o Stop foi classificado como monumento de interesse municipal, segundo edital publicado em Diário da República, que estabelece uma zona de proteção de 50 metros em redor do edifício.
Concorrem à Câmara do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Nuno Cardoso (Porto Primeiro - coligação NC/PPM), Pedro Duarte (coligação PSD/CDS-PP/IL), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (Fazer à Porto - independente), Guilherme Alexandre Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre), Miguel Corte-Real (Chega), Frederico Duarte Carvalho (ADN), Maria Amélia Costa (PTP) e Luís Tinoco Azevedo (PLS).
O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.
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