Eurodeputado fala sobre a crise no partido e acredita noutros candidatos à liderança para além de Adolfo Mesquita Nunes.
O eurodeputado do CDS-PP, Nuno Melo, considera que o presidente do partido "deixou de ter condições" para liderar o partido, depois da demissão de um vice-presidente e dois vogais da sua direção.
Em entrevista à TVI24 na quinta-feira à noite, o centrista defendeu que Francisco Rodrigues dos Santos "deixou de ter as condições" para continuar a "liderar o partido" e salientou que esta "é uma avaliação que o Francisco tem de fazer".
"Quando o partido genericamente tem esta avaliação que é muito má, quando o partido está em si mesmo divido, fracionado, desavindo, quando o partido perde expressão nos estudos de opinião e quando se demite um vice-presidente, se demitem membros muito relevantes que, de resto, foram fundamentais para a ascensão do Francisco Rodrigues dos Santos à presidência do partido", ou se mantém este rumo e o CDS "vai definhando" ou o ritmo é alterado para "fazer renascer o CDS e trazer o CDS para aquilo que é o seu destino", argumentou.
O também líder da distrital de Braga mantém que "antes de 2022 de forma alguma" será candidato à presidência do CDS-PP, justificando que agora "há pessoas que têm muito melhores condições", mas ressalva que até lá tenciona "participar" e dizer o que pensa.
Momentos antes, em entrevista à RTP2, explicou que não avança agora porque o projeto que teria para o CDS-PP "não é compatível com o curto prazo" e implicaria "uma possibilidade de unir muitas diversidades, uma avaliação do estado financeiro e da possibilidade de levar para a frente projetos eleitorais relevantes".
Sobre a iniciativa do antigo vice-presidente Adolfo Mesquita Nunes, de pedir eleições antecipadas para a liderança do partido, Nuno Melo considerou (na TVI24) que "há uma antecipação da sua vontade de ser candidato" e admitiu que, "num congresso destes, outros candidatos possam surgir".
Apontando que "o momento é muito difícil" e o "CDS pode estar a lutar pela sua sobrevivência", Nuno Melo apelou "a todos" que possam "unir destinos" para o CDS "tenha futuro".
O eurodeputado e também vice-presidente na direção de Assunção Cristas teceu elogios a Mesquita Nunes: "este repto do Adolfo é muito importante, o Adolfo não é uma pessoa qualquer, é um quadro particularmente inteligente e reconhecido no partido e fora dele" e haver "pessoas como o Adolfo com disponibilidade para avançar é uma notícia muito boa para o CDS".
Na quinta-feira foram anunciadas as demissões do vice-presidente Filipe Lobo d'Ávila, e dos vogais da comissão executiva Raul Almeida e Isabel Menéres Campos, os três do grupo Juntos pelo Futuro.
Na quarta-feira, num artigo de opinião publicado no jornal 'online' Observador, o antigo vice-presidente do CDS-PP Adolfo Mesquita Nunes propôs a realização de um Conselho Nacional para convocar eleições antecipadas para a liderança, defendendo que esta direção "não conseguirá" resolver "a crise de sobrevivência" do partido, mas não adiantou se será candidato a suceder a Francisco Rodrigues dos Santos, eleito há precisamente um ano.
Em resposta, o presidente do CDS-PP defendeu que "mal seria" se "navegasse ao sabor de um artigo de opinião", e lamentou "o dano" que esta discussão provoca ao partido, mas referiu que o assunto seria discutido nos órgãos do partido.
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