Em causa estão dois requerimentos apresentados por Chega e PS para ouvir com urgência o general João Cartaxo Alves sobre o apoio dado.
O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, e o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Cartaxo Alves, vão ser ouvidos pelos deputados na quarta-feira sobre o apoio deste ramo à emergência médica.
De acordo com a agenda parlamentar, publicada no 'site' oficial da Assembleia da República, a audição do general João Cartaxo Alves está marcada para as 16h00, à porta fechada, e a do ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, para as 18h30, à porta aberta.
Em causa estão dois requerimentos apresentados por Chega e PS para ouvir com urgência o general João Cartaxo Alves sobre o apoio deste ramo no helitransporte de emergência médica com o INEM.
A proposta de audição do ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, partiu do deputado centrista João Almeida, já em pleno debate na comissão parlamentar de Defesa na semana passada. O parlamentar criticou o PS por ter apresentado um requerimento com acusações dirigidas ao ministro, também presidente do CDS-PP, sem o querer ouvir.
Recentemente, o Governo teve de recorrer à Força Aérea para garantir o transporte de emergência, uma solução transitória face à impossibilidade de a empresa (Gulf Med) a quem foi adjudicado o serviço arrancar com a operação em 01 de julho, conforme previa o contrato assinado com o INEM.
Desde dia 10 que a Força Aérea disponibiliza quatro aeronaves em permanência 24 horas para transporte médico de emergência: dois helicópteros (um Black Hawk e um Merlin EH-101) e dois aviões.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, já reconheceu que o executivo poderia ter feito melhor no lançamento do concurso público internacional e o presidente da Gulf Med Aviation Servisses, Simon Camilleri, culpou o Governo e INEM pelos atrasos no concurso.
Interrogado sobre o facto de alguns helicópteros da Força Aérea não conseguirem aterrar em heliportos hospitalares, devido às suas dimensões, - um dos problemas apontados a esta opção do Governo - Nuno Melo afirmou no passado dia 09 que o problema não é dos helicópteros mas sim das "infraestruturas que a seu tempo terão que ser dimensionadas para ações de emergência que podem bem ser necessárias".
Os Merlin EH-101 têm uma dimensão superior aos habitualmente utilizados pelo INEM: têm quase 20 metros de cumprimento e 18 de envergadura, com capacidade para transportar 30 passageiros ou 16 macas.
Já os UH-60 Black Hawk têm 19,50 metros de comprimento e 16,15 de envergadura, podem transportar até 12 passageiros e as suas missões incluem o transporte aéreo e o combate a incêndios.
Os meios aéreos de emergência médica realizaram nos primeiros 15 dias de julho 29 missões, das quais cinco com o dispositivo da Força Aérea Portuguesa (FAP), segundo o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
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