Inês de Sousa Real considerou "fundamental que Miguel Albuquerque se afaste das suas funções" e disse que irá respeitar "o nome que venha a ser indicado pelo PSD".
A líder do PAN revelou esta segunda-feira que o seu partido e o PSD estão a negociar na Madeira a possibilidade de novas condições para o acordo de incidência parlamentar, que podem passar pelo "reforço da intervenção" do Pessoas-Animais-Natureza.
"O PAN e o PSD estão neste momento a negociar a nível regional e nós respeitamos também essa autonomia. Estamos, evidentemente, a analisar aquilo que possa ser um reforço da intervenção do próprio PAN no âmbito do acordo, mas, tal como está o acordo, ele já tem latitude suficiente para garantirmos que aos quatro anos deste mandato, o PAN consegue fazer avançar as suas causas e os seus interesses", afirmou.
Inês de Sousa Real falava aos jornalistas antes de entregar a lista de candidatos a deputados pelo círculo eleitoral de Lisboa.
A líder do Pessoas-Animais-Natureza indicou que, "a haver alterações" ao acordo que permite à coligação que governa a região, PSD/CDS-PP, ter maioria absoluta no parlamento regional, "será sempre para reforçar a posição no âmbito daquilo que são os direitos e interferência de cada partido".
Inês de Sousa Real indicou que "o acordo terá sempre de ser assinado por quem venha a ser indigitado" novo presidente do Governo Regional", e defendeu que, como está, "serve perfeitamente para servir os interesses dos madeirenses e porto-santenses.
A porta-voz do PAN considerou "fundamental que Miguel Albuquerque se afaste das suas funções" e disse que irá respeitar "o nome que venha a ser indicado pelo PSD".
"É ao PSD que compete apresentar esse nome, não ao PAN. E o PAN fará a avaliação daquela que possa ser a conformidade e o compromisso quer do PSD, acima de tudo, quer da pessoa que veja a ser indigitada, com as causas e valores que representamos, se há ou não essa aproximação", indicou.
Ainda assim, a deputada única considerou que o sucessor de Miguel Albuquerque como presidente do Governo Regional da Madeira não deve ter "qualquer ligação" aos processos que estão a ser investigados e indicou que lhe foi transmitido que isso "já foi acautelado".
O PAN quer também "garantir que existe uma reavaliação destes mesmos projetos" ou mesmo a sua suspensão.
Questionada sobre a possibilidade de dissolução do parlamento regional e marcação de novas eleições na Madeira - o que só poderá acontecer a partir de março quando passarem seis meses do último sufrágio -- Inês de Sousa Real disse que "apenas contribui para haver mais instabilidade política e governativa", mas assegurou que o PAN "não tem receio de ir a eleições".
Sobre as legislativas de 10 de março, a porta-voz e cabeça de lista por Lisboa reiterou que o objetivo do partido é conseguir voltar a ter um grupo parlamentar, que perdeu nas últimas eleições, em 2022.
"Nós com uma deputada na Assembleia da República fomos o partido da oposição que mais medidas conseguiu fazer aprovar, sendo um partido extremamente útil para a democracia e para as causas das famílias e dos portugueses e, por isso mesmo, um grupo parlamentar vai ser fundamental para conseguirmos fazer mais avanços em matérias fundamentais", afirmou.
Sousa Real defendeu que "o PAN tem sido, de facto, uma força extremamente responsável, que não falhou em momentos de crise ao país e que cá estará para continuar a fazer esta rota".
Questionada se a sua liderança pode estar em causa caso não consiga atingir esse objetivo, a deputada única assinalou que o último congresso do partido, no qual foi reeleita porta-voz, aconteceu "há menos de um ano", em maio.
"Mal seria se os partidos tivessem que, a cada vez que Marcelo Rebelo de Sousa dissolve a Assembleia da República, estar a pôr em causa as suas lideranças e os seus projetos comuns", defendeu.
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