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Passos defende revisão constitucional

Primeiro-ministro quer eleições antecipadas.

12 de novembro de 2015 às 20:00

O primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, desafiou esta quinta-feira o PS a aceitar fazer uma revisão constitucional extraordinária para que rapidamente possa haver novas eleições legislativas.

"Estou inteiramente disponível para dar o meu apoio a uma revisão constitucional extraordinária que garanta a possibilidade de o parlamento ser dissolvido para que seja o povo português a escolher o seu Governo", afirmou Passos Coelho, numa sessão pública promovida pelo PSD e pelo CDS-PP, num hotel de Lisboa.

"Se aqueles que querem governar na nossa vez não querem governar como golpistas ou como fraudulentos, deveriam aceitar essa revisão constitucional e permitir a realização de eleições", acrescentou o chefe do executivo PSD/CDS-PP, que foi demitido na terça-feira através de uma moção de rejeição aprovada pelos partidos da oposição.

"Um golpe político"

O primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, considerou hoje que o executivo proposto pelo PS "representa uma fraude eleitoral e um golpe político" e não deveria "vir a nascer, nem na anormalidade" atual.

Durante uma sessão pública promovida pelo PSD e pelo CDS-PP, com sala cheia, num hotel de Lisboa, Passos Coelho declarou que este "não é um tempo normal", e que "será muito difícil que algum dia o país aceite o resultado que se está a formar na Assembleia da República".

Depois, defendeu que a proposta de executivo do PS com apoio parlamentar de BE, PCP e PEV, não corresponde a um "Governo estável, duradouro, coeso, consistente", para concluir: "Portanto, nem na anormalidade do tempo que vivemos é normal vir a nascer um Governo mais minoritário do que aquele que se derrubou".

Referindo-se ao secretário-geral do PS, António Costa, o presidente do PSD salientou: "Ele disse que nunca inviabilizaria um Governo se não tivesse em alternativa um Governo estável, duradouro, coeso, consistente". Ouviram-se risos na sala.

"E esse Governo não existe", acrescentou Passos Coelho.

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