Correio da Manhã
JornalistaO Ministério Público está a realizar buscas, esta terça-feira, em diferentes ministérios, na residência oficial do primeiro-ministro, António Costa, na casa do ministro das Infraestruturas, João Galamba, e na casa do ex-ministro do Ambiente, João Pedro Matos.Os partidos reagem à situação.
Entre os detidos está o chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, o "melhor amigo de António Costa", Diogo Lacerda Machado, e o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas e ainda dois executivos de empresas.
Em causa estará o processo que investiga os negócios do hidrogénio e de exploração de lítio, em Montalegre.
Os partidos reagem à situação.
PCP quer ver "concluídos os apuramentos" da investigação sobre lítio
O PCP quer ver "concluídos os apuramentos" da investigação sobre lítio que levou a buscas em vários ministérios e ao chefe de gabinete do primeiro-ministro e depois "retiradas as devidas consequências das conclusões".
"Sobre as notícias de buscas relacionadas com o processo dos negócios do lítio e hidrogénio, envolvendo o Governo, o PCP considera que devem ser concluídos os apuramentos e retiradas as devidas consequências das conclusões a que se chegar", lê-se numa nota do PCP.
A assessoria de comunicação do primeiro-ministro confirmou esta terça-feira a realização de buscas pela PSP no gabinete de Vítor Escária, chefe de gabinete do primeiro-ministro, acrescentando que não há comentários por parte de São Bento à ação da justiça.
Paula Santos, líder do PCP, diz que o que é urgente "é que se faça o devido apuramento da investigação e retiradas as devidas consequências".
Lusa
Seguir Autor:
Primeiro-ministro "não tem condições para continuar a exercer funções", defende Iniciativa Liberal
O Primeiro-ministro "não tem condições para continuar a exercer funções", defende Iniciativa Liberal.
O líder do Partido, Rui Rocha, refere que as instituições democráticas têm que funcionar bem e não podem ter à sua volta este círculo íntimo de pessoas.
Refere, ainda, que não sabe qual é o padrão ético do primeiro-ministro, António Costa, mas que a situação "é inaceitável, não podemos ter um país assente na corrupção". António Costa tem que por "as mãos na consciência", considerando que o país está "envolvido em podridão", acrescenta.
"Pelo menos três pessoas do círculo íntimo do primeiro-ministro foram detidas no âmbito de um processo que investiga suspeitas de corrupção", salienta. "Nós não podemos ter um primeiro-ministro em funções com o seu círculo íntimo detido ou arguido", defendeu.
Caso o primeiro-ministro não apresente a sua demissão, Rui Rocha pediu que o Presidente da República "ponha ordem na casa" e dissolva o parlamento, defendendo que "as instituições democráticas e políticas têm de funcionar".
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Lusa
Seguir Autor:
"Que a justiça seja célebre e cumpra o seu caminho", refere o Bloco de Esquerda
O BE apelou para que a Justiça seja célere, "doa a quem doer", após buscas realizadas hoje em vários ministérios e ao chefe de gabinete do primeiro-ministro.
"Que a justiça seja célebre e cumpra o seu caminho", refere o Bloco de Esquerda em declarações sobre as buscas feitas aos membros do governo.
O Bloco de Esquerda exige que as responsabilidades sejam apuradas "apure-se o que se deva apurar,investigue-se o que houver a investigar, e indique-se as responsabilidades que houver a indicar. A Justiça deve ser célere, rápida, justa, doa a quem doer, sem poupar ninguém que tenha responsabilidades que deva responder por elas".
Refere, ainda, que há investigações em curso que são secretas e "nós não conhecemos o conteúdo".
Acrescenta que "não há ninguém que tenha o poder tal acima da justiça, esperemos, por isso, que seja rápida a justiça para termos as devidas conclusões sobre o caso".
Correio da Manhã
Seguir Autor:
"Primeiro-Ministro deve falar ao país com a maior brevidade possivel", afirma o Livre
O líder do Partido Livre, Rui Tavares, refere que o primeiro-ministro deve falar ao país com "a maior brevidade possível", pois é um assunto de "imensa importância".
Refere que "não nos compete falar sobre indícios de suspeitas e antecipar juízos que sirvam para difamar ainda mais a situação", mas que é importante tirar conclusões para poderem "fazer os seus próprios juízos políticos", acrescenta.
"Nós temos que servir de sociedade vigilante", afirma Rui Tavares.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
"João Galamba já há muito que não devia estar em funções", declara a líder do PAN
Inês de Sousa Real, líder do PAN, referiu que o partido defende a "presunção da inocência das pessoas", mas que "João Galamba já há muito que não devia estar em funções".
"O primeiro-ministro já não o devia ter permitido aquando da atrapalhada da TAP", refere.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
"Senhor primeiro-ministro demita-se": André Ventura reage às buscas em São Bento
André Ventura, líder do Chega, reage às buscas em São Bento e afirma "Senhor primeiro-ministro demita-se".
O líder do partido refere que António Costa decidiu manter João Galamba em funções e que esse "era um aspeto dispensável". Acrescenta que é a primeira vez na história da democracia portuguesa que um chefe da democracia é detido, e que desta vez, "é o nome do primeiro-ministro que está envolvido".
André Ventura, apela também ao primeiro-ministro, que é a imagem de Portugal perante os cidadãos que está em causa e pede "que seja ele próprio a demitir-se, pois é de evitar que o país continue nesta situação".
"Temos direito à presunção de inocência, mas temos que dar explicações e o primeiro-ministro nunca o fez", acrescenta
Diz, ainda, que nunca "num país democrático se abriria um inquérito se não houvesses suspeitas concretas".
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.