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Pedro Nuno Santos garante: “O PS não viabilizará nenhum orçamento que inclua as alterações ao IRS e IRC”

Secretário-geral do PS reuniu-se esta sexta-feira com o primeiro-ministro.

27 de setembro de 2024 às 17:30

Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, garantiu, esta sexta-feira, após o primeiro encontro com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, para discussão dos Orçamento do Estado para 2025, que "o PS não viabilizará nenhum orçamento que inclua as alterações ao IRS e IRC". "Nós queremos um orçamento para todos, não queremos um orçamento apenas para alguns", esclareceu Pedro Nuno Santos.

O líder do PS apresentou algumas medidas do partido, nomeadamente para o problema da habitação, indicando que o apoio na aquisição de habitação é uma melhor ajuda para os jovens portugueses do que a redução do IRS. Nuno Santos relembrou também a falta vagas em residências para estudantes deslocados, reforçando que "há que investir para que nenhum estudante deixe de ir estudar onde ficou colocado". 

O PS mostrou preocupação também com "aqueles que construíram o país", indicando que "é essencial que pelo menos 270 milhões de euros sejam usados para aumentarmos as pensões".

Numa medida de âmbito mais geral, Pedro Nuno Santos falou da importância de continuar a investir no SNS, proporcionando a adesão voluntária para atrair e reter médicos a que se dediquem exclusivamente ao Serviço Nacional de Saúde.

As propostas apresentadas pelo partido totalizam um custo de 950 milhões de euros.

Quando questionado sobre a reunião com Luís Montenegro, o secretário-geral do PS disse que não iria fazer um relatório da reunião, mas que o governo iria avaliar as propostas apresentadas pelo PS.

"Há margem para nós conversamos sobre estas propostas, não é pela sua exclusão, mas sim para nós conversarmos, para podermos afinar", assegurou, mostrando abertura negocial para as medidas do investimento público para habitação da classe média, o aumento extraordinário de pensões e um regime de exclusividade para médicos no SNS.

No entanto, Pedro Nuno Santos deixou claro que não aceitará que "o destino dado aos mil milhões de euros tenha o mesmo caráter ou a mesma natureza que o IRS Jovem, mas com outro nome".

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