Carlos Silva e Sousa morreu de ataque cardíaco fulminante, aos 60 anos.
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Políticos nacionais e do Algarve têm reagido nas últimas horas à morte inesperada de Carlos Silva e Sousa, presidente da Câmara de Albufeira, que morreu de doença súbita esta quinta-feira, aos 60 anos.
O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, manifestou "grande consternação" pela morte do presidente da Câmara de Albufeira, Carlos Silva e Sousa, que classificou de "homem generoso e profundamente dedicado ao ideal autárquico".
"Deixa-nos um homem generoso e profundamente dedicado ao ideal autárquico, em defesa do qual se destacou pelo relevante trabalho que vinha prosseguindo desde há muito, em especial em Albufeira e no Algarve", salienta Ferro Rodrigues numa nota colocada no 'site' do parlamento na Internet.
Ferro Rodrigues recorda o mandato de Carlos Silva e Sousa como deputado à Assembleia da República na XII Legislatura, durante o qual disse ter constatado "as suas qualidades pessoais, assim como o empenho com que sempre se dedicou ao Algarve e às causas da população algarvia".
"Nutrindo o respeito pelos seus pares, foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Albufeira em 2013, depois de três mandatos na liderança da Assembleia Municipal", lembra o presidente do parlamento, antes de expressar "sentido pesar" à família e amigos do autarca, bem como "aos albufeirenses, que acabam de perder uma das suas referências".
Morte recebida com surpresa no Algarve
A morte do presidente da Câmara de Albufeira, Carlos Silva e Sousa foi recebida com surpresa pela classe política algarvia, que se multiplicou ao longo do dia em notas de pesares pelo desaparecimento do autarca.
A Associação de Municípios do Algarve (AMAL), a Região de Turismo algarvia (RTA), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, partidos políticos e autarquias vieram a público expressar a sua dor e as condolências à família do autarca.
"O Carlos era uma pessoa competente, afável, disponível, amigo e um grande político. E o seu desaparecimento de uma forma tão inesperada, depois de tantos contactos que tivemos, de tantas lutas que tivemos e das posições em nome do Algarve que formos tomando e da defesa das populações que fomos fazendo. É para nós uma dor e um lamento enorme e uma profunda tristeza", afirmou Jorge Botelho, presidente da associação de municípios do Algarve (AMAL), que acumula o cargo com a presidência da Câmara de Tavira
Depois de o PSD ter lamentado a morte do presidente da Câmara Municipal de Albufeira, "vítima de um ataque fulminante" ao coração, na noite de quinta-feira, quando "ainda tinha tanto para dar à causa pública", Bloco de Esquerda e PS também emitiram comunicados de pesar pelo óbito de Carlos Silva e Sousa e juntaram-se às manifestações de condolências expressas também pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
"Foi com grande pesar que tomamos conhecimento do falecimento do presidente da Câmara Municipal de Albufeira, Carlos Eduardo da Silva e Sousa. Licenciado em Direito e Advogado, Carlos Silva e Sousa era presidente da Câmara desde 2013, tendo exercido também funções como vereador e presidente da Assembleia Municipal de Albufeira e de deputado da Assembleia da República na XII Legislatura", referiu o PS num comunicado.
A Federação do Algarve do PS considerou que, "muito além das funções institucionais, Carlos Silva e Sousa era um homem de causas, um homem de bem, amigo do seu amigo" e enalteceu "o serviço público prestado ao longo da sua vida" pelo autarca, apresentando à família "as mais sentidas condolências" e associando-se "ao luto do município de Albufeira e seus munícipes", decretado por três dias pela autarquia.
Também o Bloco de Esquerda Albufeira lamentou a notícia do falecimento do presidente da Câmara de Albufeira e associou-se "às manifestações de pesar", lembrando que Carlos Silva e Sousa "dedicou muitos anos da sua vida em prol do município e à coisa pública" e endereçando as condolências à família enlutada.
As Câmaras de Tavira, Loulé, São Brás de Alportel e Lagoa também se manifestaram publicamente sobre a morte do autarca, lamentaram o seu desaparecimento e manifestaram condolências à família e munícipes de Albufeira.
Militante do PSD há mais de três décadas, a ação política de Carlos Silva e Sousa foi sobretudo visível no concelho de Albufeira, no distrito de Faro, onde ao nível autárquico ocupou os "mais relevantes lugares".
Carlos Silva e Sousa começou como vereador, na década de 1990, tendo depois sido presidente da Assembleia Municipal, por três mandatos consecutivos, entre 2001 a 2013, ano em que venceu as eleições autárquicas e assumiu a presidência do município pela primeira vez, sendo reeleito para o cargo em outubro passado.
Carlos Silva e Sousa foi também deputado à Assembleia da República, entre 2011 e 2013, e membro do Conselho Nacional do PSD.
O corpo de Carlos Eduardo da Silva e Sousa está em câmara ardente na Igreja de Sant'Ana, em Albufeira, desde as 17h30 desta sexta-feira.
No sábado, a partir das 14h00, o funeral ruma à igreja matriz de Albufeira, onde será realizada uma missa, antes de o cortejo seguir pela Avenida dos Descobrimentos em direção à Câmara Municipal de Albufeira, com destino ao Cemitério de Vale Pedras, onde o autarca será sepultado, anunciou a autarquia.
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