António Costa diz que pode formar um Governo maioritário de esquerda.
O líder do PS, António Costa, disse esta terça-feira estarem criadas condições para que o partido possa formar um Governo com apoio maioritário na Assembleia da República e que assegure condições de estabilidade.
"Aquilo que nós transmitimos ao senhor Presidente da República é que julgamos que estão criadas condições para que o PS possa formar um Governo que disponha de um apoio maioritário na Assembleia da República e que assegure condições de estabilidade no país", afirmou o secretário-geral do PS, António Costa, em declarações aos jornalistas no final de uma audiência com o Presidente da República.
Ressalvando que caberá ao chefe de Estado "fazer o juízo do melhor caminho a seguir", António Costa considerou que não se deverão prolongar no tempo "situações de indefinição e incerteza através de soluções que antecipadamente" se sabe que não têm viabilidade de terem apoio maioritário no parlamento.
Situação política pouco habitual
António Costa, que se deslocou ao Palácio de Belém acompanhado por Ferro Rodrigues, Carlos César e Maria da Luz Rosinha, reconheceu que se vive em Portugal "uma situação pouco habitual", embora comum em outros países europeus, mas insistiu na urgência do país dispor de "um Governo que beneficie de estabilidade".
"Esgotadas as possibilidade do PSD apresentar uma solução com um suporte maioritário na Assembleia da República, o PS entende que não se deve furtar ao seu dever de contribuir para proporcionar ao país uma solução de Governo estável e que tenha um suporte maioritário para o conjunto da legislatura", vincou.
Situação política pouco habitual
O secretário-geral do PS, que falava aos jornalistas cerca de uma hora depois do líder do PSD ter admitido que tem a expectativa de ser indigitado primeiro-ministro, recordou que os socialistas apenas tomaram a iniciativa de encontrar apoio junto de outras forças políticas, depois de o PSD ter falhado essa solução.
E, agora que o PS tem condições de assegurar que há "um Governo alternativo", não se deve adiar aquela que "é a solução parlamentar que pode beneficiar de uma maioria e assegurar estabilidade", já que "longos meses de um Governo de gestão" seria negativo, nomeadamente para a imagem externa do país.
Nas respostas às questões dos jornalistas, António Costa insistiu diversas vezes que o Presidente da República "atuará como entender", mas que "há uma solução alternativa e que o país não ganha nada em prolongar situações de incerteza".
Questionado se inviabilizará um futuro Orçamento apresentado pela coligação PSD/CDS-PP, caso Pedro Passos Coelho seja indigitado primeiro-ministro, António Costa não respondeu, escusando-se a antecipar a decisão do Presidente da República.
"O PS assume as suas responsabilidade para servir Portugal garantindo estabilidade", frisou.
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