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PS: mais dinheiro, menos reformas

Veja os custos orçamentais do cenário macroeconómico do PS.

22 de abril de 2015 às 07:00

Propostas do PS são realistas?

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Propostas do PS são realistas?

O cenário macroeconómico do PS prevê a devolução da sobretaxa do IRS em dois anos, até 2017, encurtando a proposta do Governo para metade. Além disso, o grupo de trabalho, que preparou a estratégia orçamental dos socialistas, prevê a descida da Taxa Social Única (TSU) para 9,5 por cento já em 2016, com reduções graduais até 2018, a cargo dos trabalhadores com menos de 60 anos. A fatura virá nas pensões futuras, com o ajustamento das contribuições a fazer-se sentir, embora parcialmente, a partir de 2021, com cortes até 2,6%.

Os custos orçamentais do cenário macroeconómico só foram revelados parcialmente pelo PS. A lista de medidas pode bater nos dois mil milhões de euros de impacto orçamental. O CDS fala em três mil milhões.

O PS prevê ainda a reposição dos salários da Função Pública até 2017. Mas nem tudo são boas notícias. Na página 63, defendem-se as 35 horas semanais só se não for necessário contratar mais efetivos.

As promessas incluem a atualização do Rendimento Social de Inserção já em 2016, um complemento anual salarial para trabalhadores com baixos rendimentos – 350 milhões de euros –, as atualizações do complemento solidário para idosos e do abono de família (150 milhões) .

Cria-se um imposto sobre grandes heranças – acima de um milhão de euros – e está prevista a descida do IVA para a restauração de 23 para 13% em 2016.

Do lado das empresas, haverá penalizações para quem despeça mais, além de um recuo na redução do IRC.

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