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PSD diz que Governo tem "programa desconjuntado e perigoso"

Marco António Costa diz que executivo é "socialista e comunista".

02 de dezembro de 2015 às 21:14

O vice-presidente do PSD Marco António Costa defendeu esta quarta-feira que o Governo apresentou um "programa desconjuntado e perigoso" e apelou à responsabilidade do executivo "socialista e comunista", para que não ponha em causa a "trajetória de crescimento".

"Na ânsia de tentar conjugar tantas 'posições conjuntas', o que temos aqui, no fim de contas, é um programa desconjuntado e perigoso para o futuro de Portugal. Não nos iludamos: este é um programa com perigos reais e evidentes para o país e para os portugueses, que põe em causa a recuperação económica e social que Portugal empreendeu nos últimos anos", defendeu Marco António Costa.

O deputado e dirigente social-democrata, que intervinha no parlamento no debate do Programa do XXI Governo Constitucional, liderado por António Costa, argumentou que os "perigos residem nas opções mas também na pressa vertiginosa com que desejam implementar tais opções".

"Uma pressa negociada em nome de uma tomada esdrúxula do poder mas inevitavelmente geradora de desequilíbrios que serão fatais para o nosso futuro coletivo", afirmou, criticando "uma receita que faz aumentar as importações, que desmobiliza do foco exportador a nossa máquina produtiva e afeta irremediavelmente a competitividade das nossas empresas, gerando, a prazo, mais desemprego".

PS não pode colocar em risco trajetória de crescimento

"Por isso, apelamos à responsabilidade deste governo socialista e comunista para não colocar em risco a trajetória de crescimento económico que Portugal está a trilhar", sublinhou.

Pelo PS, a deputada Helena Freitas fez uma intervenção de fundo sobre ciência e cultura, em que argumentou que o desinvestimento na área científica nos últimos anos "contribuiu para a emigração de investigadores altamente qualificados, jovens e seniores".

Helena Freitas defendeu o Programa de Governo neste capítulo e argumentou que "a reforma do ensino superior público é inadiável, sendo prioritária a racionalização da rede do ensino superior, ajustando a oferta à procura sem abdicar da coesão territorial e social".

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