Ex-vereador do PSD apontou a habitação, saúde, educação, imigração regulada e a regionalização como linhas mestras do seu programa.
O ex-vereador do PSD na Câmara de Paredes Ricardo Sousa, de 52 anos, anunciou a sua candidatura a Presidente da República como um "grito de alerta" pela regionalização e para resolver os problemas estruturais que atingem os "mais frágeis".
"Isto é um grito de alerta, essencialmente isso, nós temos noção da humildade da nossa candidatura, mas há problemas estruturais no país e principalmente nas zonas mais frágeis que queremos alertar e ser uma voz de alerta dos mais frágeis, dos que estão mais em défice", destacou Ricardo Sousa.
Sobre as linhas mestras da sua candidatura, lançada a pouco mais de dois meses do ato eleitoral agendado para 18 de janeiro de 2026 e a pouco mais de um mês do fim do prazo para apresentar as necessárias 7.500 assinaturas, 18 de dezembro, Ricardo Sousa apontou a habitação, saúde, educação, imigração regulada e a regionalização como linhas mestras do seu programa.
Sobre a habitação, mencionou os últimos censos para afirmar "haver quase 800 mil casas devolutas que se podem recuperar", assinalando que "os 2,5 mil milhões de euros pedidos ao Banco Europeu de Investimento pelo Governo" bastariam para "fazer 200 mil casas", assim se alcançando o "número extraordinário de um milhão de casas no país que, provavelmente resolveria o problema de habitação, regulando um mercado que está muito empolado no arrendamento e na aquisição".
A regionalização, justifica-a, pelo que significaria de "importante para alavancar as regiões em vários setores que neste momento não têm ferramentas", apontando como "bons exemplos" o que se passa nos arquipélagos da Madeira dos Açores, em que os setores da "saúde e da educação estão muito alavancados pelas soluções de proximidade".
Caso veja aprovada a candidatura pelo Tribunal Constitucional, Ricardo Sousa promete fazer "uma campanha de alerta por todo o país" e não ficar-se pelo Vale do Sousa e, quando questionado sobre a posição do seu partido em apoiar Marques Mendes na corrida a Belém, respondeu: "sou social-democrata desde sempre e sou humanista, reformista, interclassista e católico (...) mais importante que isso tudo são os nossos princípios, os nossos valores".
Crítico da "agenda política" dos últimos tempos, o candidato entende que o país "tem problemas mais importantes que a imigração", ainda que defenda a sua regulação.
"É importante que se cuide de quem vem para cá trabalhar, porque se nós somos um país de emigrantes e temos muitos de nossos concidadãos a trabalhar no estrangeiro e queremos que eles sejam bem tratados e fossem sido bem recebidos, naturalmente, também o devemos querer para quem vem e respeita as formas de viver em Portugal", afirmou.
A terminar a conversa com a Lusa, Ricardo Sousa falou das mães portuguesas trabalhadoras para afirmar que "se não forem protegidas, se optarem por ter menos filhos, lá à frente não haverá portugueses para defender o país".
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