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TAP vai estudar despedimentos

Presidente da companhia diz que a transportadora tem de ser reajustada à sua dimensão.

13 de maio de 2015 às 14:27

A TAP tem de "reajustar-se à sua adequada dimensão". É esta a principal missão definida pelo presidente da empresa, Fernando Pinto, em carta enviada ontem aos trabalhadores. A tarefa é "indispensável" e independente do processo de privatização. Uma posição que surge depois de o Governo ter exigido à companhia aérea um plano para compensar os 35 milhões de prejuízo com a greve dos pilotos. Os trabalhadores temem despedimentos.

"A greve de 1 a 10 de maio colocou- -nos de novo no centro das atenções, pelas piores razões, afetando a imagem da empresa e a sua credibilidade", lamentou Fernando Pinto. Os funcionários da transportadora aérea temem que esta reestruturação leve à redução do número de postos dentro da empresa e a consequentes despedimentos. "Isso já se fala, se vão reduzir custos, isso também passa por nós", admitiu um trabalhador ao Correio da Manhã

A TAP está a negociar o alargamento de prazos para pagar aos fornecedores, uma prática que se aplica desde o início do ano mas que passou a ser regra com a greve de dez dias dos pilotos. A tesouraria da empresa levou um rombo de 35 milhões de euros com a paralisação, mas, segundo fonte oficial da companhia aérea, não está em causa o pagamento a horas dos ordenados. "Todos os compromissos estão assegurados, incluindo salários", frisou a mesma fonte. Fonte oficial da TAP não confirma nem desmente os despedimentos, remetendo para a proposta que está a ser elaborada e que será entregue sexta-feira.

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