Prazo de entrega de propostas de compra termina esta sexta-feira.
António Costa pediu ontem "humildade democrática" a Passos Coelho, lamentou a falta de abertura do Governo para chegar a um "acordo sólido" e pôs em causa a legitimidade do Executivo para avançar com a venda da TAP em fim de mandato.
"Estamos a falar de decisões estratégicas para o País, como é o facto de termos ou não TAP e da sobrevivência da ligação aérea de Portugal ao Mundo", reagiu o líder do PS, que diz ainda haver tempo para o Governo voltar atrás.
Por seu turno, o Governo invocou ontem o interesse público para se defender da providência cautelar sobre a privatização da empresa interposta pelo movimento Não TAP os Olhos e mantém o processo de privatização "para bem da sobrevivência da TAP" Está, portanto, tudo em aberto na venda da TAP. David Neeleman, dono da Azul, e Efromovich da Avianca, são, para já, os principais interessados, mas o prazo para a entrega das propostas só termina hoje às 17 horas. Quem ficar com a transportadora aérea nacional ‘herda’ mais de 10 mil trabalhadores e uma dívida superior a mil milhões de euros.
Instado pelo CM a comentar a sondagem CM/Aximage, que revela um empate entre o PS (37,3%) e a coligação PSD/CDS (37,2%) nas intenções de voto para as legislativas, Costa limitou-se a dizer que confia que o PS vai ter "um bom resultado".
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