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Todas as reações dos partidos à tomada de posse dos secretários de Estado

Para o principal partido da oposição não é claro como Luís Montenegro vai garantir a estabilidade política.

05 de abril de 2024 às 19:46

Os 41 secretários de estado do XXIV Governo Constitucional tomaram posse esta sexta-feira, no Palácio Nacional da Ajuda.

PS

O PS, principal partido da oposição, reagiu dizendo que existe uma reposta que ainda não foi dada por parte da Aliança Democrática, afirmando que ainda não é claro como vai ser garantida a estabilidade em Portugal.

"Como é que a AD pretende assegurar a estabilidade do nosso país? Vivemos num tempo diferente daquele que vivíamos há uns tempos atrás", disse João Torres. "Essa é a questão de fundo que tem de ser resolvida" porque vive-se um "tempo diferente" e a "composição da Assembleia da República ilustra também isso mesmo", defendeu.

João Torres recusou "fazer uma avaliação individual" sobre os membros do Governo e defendeu que o que "é importante é que a orgânica funcione" e "como será feita a articulação das diferentes delegações de responsabilidades".

CDS

"O CDS terá dois excelentes secretários de Estado que representam dois dos nossos melhores quadros", enfatizou, considerando que a Defesa, área tutelada pelo ministro centrista Nuno Melo, presidente do CDS, e a Administração Interna são "duas áreas fundamentais da soberania".

Chega

Pelo Chega, o dirigente e deputado Pedro Pinto voltou a criticar a dimensão do Governo e defendeu que executivos grandes "não são bons para o país", criticando o PSD por ter "continuado na senda do PS".

Pedro Pinto apontou de novo a ausência do PCP e do BE na cerimónia da tomada de posse dos secretários de Estado - tal como tinha acontecido na dos ministros - considerando que se comunistas e bloquistas "não querem falar com este Governo" não se deve andar atrás deles porque "estão fora".

PAN

"Recordo que Luís Montenegro não tem um Governo de maioria, tem um Governo de minoria e para que haja estabilidade governativa e capacidade da Assembleia da República se pronunciar sobre decisões do Governo é fundamental que haja diálogo, sob pena de os portugueses serem os grandes penalizados", disse Inês de Sousa Real.

Livre

"Vamos aguardar pelo programa do Governo e pelas políticas, mas estes primeiros sinais não nos deixam descansados", disse.

Questionado como se posicionará o Livre numa eventual comissão de inquérito ao caso das gémeas, o deputado disse que o partido não tem ainda uma posição definida e terá que "analisar o que se pretende apurar".

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