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UNICEF lamenta morte de Laborinho Lúcio e destaca vida dedicada à justiça

Agência das Nações Unidas destacou uma vida dedicada à justiça, educação e direitos das crianças e jovens, com "décadas de serviço público e intervenção cívica".

23 de outubro de 2025 às 13:35

A UNICEF Portugal lamentou esta quita-feira a morte do antigo ministro da Justiça Álvaro Laborinho Lúcio, destacando uma vida dedicada à justiça, educação e direitos das crianças e jovens, com "décadas de serviço público e intervenção cívica".

Numa nota enviada às redações, a organização não-governamental "expressa o seu profundo pesar" pela morte de Laborinho Lúcio e destaca uma vida "marcada pelo firme compromisso com a justiça, a educação e, sobretudo, pelos direitos das crianças e dos jovens".

"Ao longo de décadas de serviço público e intervenção cívica, Álvaro Laborinho Lúcio fez da justiça um espaço de humanidade e de compromisso ético", diz a UNICEF Portugal.

Refere que "a sua obra, sempre ancorada nos valores da justiça e da cidadania, trouxe uma visão lúcida e generosa sobre a educação, a ética pública e o papel transformador de cada criança na construção de uma sociedade mais justa".

"O seu legado continuará a inspirar todos os que acreditam que cada criança tem direito a ser protegida e valorizada, e que o futuro se constrói, antes de tudo, com Humanidade", acrescenta.

Laborinho Lúcio morreu esta quinta-feira, em casa, aos 83 anos, confirmou à agência Lusa o presidente da Câmara da Nazaré, Manuel Sequeira.

O magistrado foi secretário de Estado da Administração Judiciária e ministro da Justiça em 1990, durante o Governo de Cavaco Silva, e Ministro da República para os Açores, em 2003, durante a Presidência de Jorge Sampaio.

Foi também procurador da República junto do Tribunal da Relação de Coimbra, inspetor do Ministério Público, procurador-geral-adjunto da República, diretor da Escola da Polícia Judiciária e do Centro de Estudos Judiciários.

Álvaro Laborinho Lúcio nasceu na Nazaré e na juventude foi ator amador, tendo participado na criação do Grupo de Teatro da Nazaré.

Foi condecorado em 2005 pelo Presidente da República Jorge Sampaio com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.

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