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Ventura considera o mais provável defrontar Gouveia e Melo na segunda volta

Líder do Chega defende que situação demonstraria o cansaço dos portugueses com o sistema político.

28 de setembro de 2025 às 15:20

O líder do Chega, e candidato às próximas eleições presidenciais, considerou, este domingo, que o mais provável será disputar a segunda volta com Henrique Gouveia e Melo, e defendeu que isso demonstraria o cansaço dos portugueses com o sistema político.

Em declarações aos jornalistas durante uma ação da pré-campanha para as eleições autárquicas, em Ansião, distrito de Leiria, André Ventura considerou que uma segunda volta entre si e Gouveia e Melo seria "a mais provável de todas de acontecer".

"Dada a dimensão política do Chega e eu como candidato do Chega, e aquilo que se criou em redor do almirante Gouveia e Melo, e da candidatura do almirante Gouveia e Melo", justificou.

A dois dias do arranque oficial da campanha para as eleições autárquicas de 12 de outubro, o líder do Chega considerou que se isso se vier a verificar, "é sinal de que as pessoas cansaram mesmo deste sistema político".

"E é sinal que cansaram mesmo do sistema partidário, porque significa que, pela primeira vez em 51 anos, nem PS nem PSD vão à segunda volta das eleições presidenciais. E acho que isso era um sinal positivo para o sistema", defendeu.

Ainda assim, André Ventura afirmou também que "há dois candidatos que representam áreas políticas que são fortes" e que não devem ser desconsiderados nem menosprezados, nomeadamente o antigo presidente do PSD Luís Marques Mendes e o antigo secretário-geral do PS António José Seguro.

"Se o meu adversário for António José Seguro ou Marque Mendes, também não será mau, porque as pessoas poderão ver, talvez pela primeira vez na história, uma verdadeira luta entre a representação do sistema e a representação do antissistema. E acho que isso era positivo para o país", sustentou.

Questionado se, dada a proximidade das duas eleições, a campanha para das presidenciais poderá entrar na campanha das autárquicas, o líder do Chega considerou que vai depender da comunicação social e da realidade do dia a dia, mas espera que tal não aconteça.

"Eu não gosto de saltar etapas nem de empurrar para a frente. Eu não posso virar a cara a estas eleições autárquicas, nem esconder-me do resultado autárquico que tivermos", indicou, salientou que as presidenciais não vão "limpar o resultado" de 12 de outubro.

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