"Acho que temos todas as condições de chegar à solução", disse o líder do Chega.
O líder do Chega, André Ventura, considerou, esta segunda-feira, que este ano existem "condições mais favoráveis" para chegar a consensos no âmbito do Orçamento do Estado, mas avisou que dependerá da atitude do Governo.
"Eu acho que este ano temos condições mais favoráveis, digamos assim, para poder chegar a consensos de natureza política do que o ano passado. Há outra atitude, houve outra atitude, pelo menos, houve elementos que já foram acordados, de natureza política e de natureza fiscal", afirmou.
Em declarações aos jornalistas, André Ventura considerou que "neste momento, há uma casa de partida mais favorável" mas "isso nem sempre quer dizer que há uma casa de chegada mais favorável".
"Agora, depende da atitude do Governo, se quer mesmo fazer a sério um caminho de negociação, de trabalho e de construção de alternativas em relação àquilo que foi a política socialista, ou se vai só fingir que negocia para se vitimizar outra vez, como quis fazer no último Orçamento do Estado, para provocar eleições", indicou.
"Acho que temos todas as condições de chegar à solução. É preciso é que o Governo queira mesmo essa solução", salientou.
Apontando que "só há duas maiorias possíveis", o presidente do Chega considerou que cabe ao Governo escolher entre PS ou Chega como parceiro preferencial.
"Mas eu também acho que não devemos fazer negociações em cima de ultimatos e de pistolas em cima da mesa", defendeu, referindo que o Chega não vai "alinhar em birras, como o secretário-geral do PS".
O presidente do Chega considerou que "Luís Montenegro já percebeu que eleições podem não lhe ser muito favoráveis" e que "as pessoas querem que os políticos trabalhem, não que estejam a provocar novas eleições consecutivamente".
"Penso que não seria bom para ninguém, honestamente, nem para o Governo, nem para a oposição, nem para os partidos maiores da oposição, nem para os candidatos presidenciais, que se gerasse uma crise orçamental em outubro ou em novembro. Penso sinceramente que isso não fosse bom para ninguém e, sobretudo, acho que não era bom para o país, porque fica parado mais não sei quantos meses", afirmou.
No domingo, o presidente do PSD e primeiro-ministro antecipou que a discussão do próximo Orçamento do Estado vai ser "relativamente simples", mas avisou a oposição que o Governo não negociará com base em ultimatos ou linhas vermelhas.
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