Presidente do Chega considerou que "é um erro e é um desprestígio para a democracia e para o Governo em Portugal".
O presidente do Chega considerou esta quinta-feira inaceitável a escolha de Silvério Regalado para secretário de Estado e pediu ao primeiro-ministro que reconsidere esta nomeação, afirmando estar em causa "uma enorme suspeita de imoralidade".
André Ventura falava aos jornalistas, no parlamento, a propósito da notícia do Expresso de que Silvério Regalado, sucessor de Hernâni Dias como secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, fez ajustes diretos enquanto autarca em Vagos com a sociedade de advogados de Luís Montenegro, então deputado.
Os casos foram analisados pela subcomissão de Ética do parlamento em 2017 que aprovou pareceres no sentido de ausência de incompatibilidades da acumulação do lugar de deputado e advogado.
André Ventura disse que o "primeiro-ministro tem uma palavra a dizer" sobre a nomeação de alguém que, acrescentou, "beneficiou a empresa do primeiro-ministro em mais de 200 mil euros".
"Isto é inaceitável e eu queria apelar ao primeiro-ministro que reconsiderasse a nomeação deste secretário de Estado para o exercício de funções governativas", disse.
Ventura defendeu também que "é um erro e é um desprestígio para a democracia e para o Governo em Portugal" a escolha de Silvério Regalado e disse esperar que o "primeiro-ministro ainda vá a tempo de cobrir esta lacuna brutal, ética, que levou a cabo ao conhecer-se que quem nomeia foi alguém com quem teve negócios".
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