Brasileiros travam PJ no caso Rodrigo Lapa

Carta rogatória foi enviada pelo Ministério Público para o Brasil há mais de um mês.

19 de dezembro de 2016 às 02:23
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O interrogatório da Polícia Judiciária ao padrasto de Rodrigo Lapa, o jovem espancado e estrangulado até à morte em Portimão há mais de dez meses, deveria ter acontecido este mês, mas foi adiado pelas autoridades brasileiras para o próximo ano.

Joaquim Lara Pinto viajou para o Brasil, seu país de origem, nos dias seguintes ao desaparecimento do jovem de 15 anos, em finais de fevereiro. O brasileiro foi desde logo considerado o principal suspeito do crime pela PJ de Portimão. O Ministério Público enviou, há mais de um mês, uma carta rogatória para as autoridades brasileiras com uma lista de diligência a realizar, entre elas o interrogatório ao suspeito.

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Ao que o CM apurou, a PJ esteve durante todo o mês de dezembro a aguardar uma data para se deslocar ao Brasil, mas as autoridades brasileiras adiaram as diligências para o próximo ano. Joaquim Lara Pinto, tal como o CM já noticiou, vive atualmente em Cuiabá e prestou voluntariamente declarações à Polícia Federal do Brasil, na presença de um advogado, tendo sido libertado sem medidas de coação. As autoridades brasileiras confirmaram ao CM que Joaquim Lara Pinto "se apresentou na Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá", onde "prestou depoimento". Entregou o passaporte e garantiu que está inocente.

Segundo o CM conseguiu apurar, a viagem ao Brasil dos investigadores da polícia portuguesa deverá agora acontecer em janeiro.

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