Duplo homicida espanca dois guardas na cadeia de Matosinhos
Preso por homicídio de médico com 18 facadas, em Lisboa, em 2011, matou depois outro recluso na cadeia do Linhó.
O homem que degolou um médico por desavenças, em Lisboa, em 2011, e depois matou outro recluso quando cumpria a pena em Linhó, espancou agora dois guardas prisionais em Santa Cruz do Bispo, Matosinhos.
Ao que o CM apurou, trata-se de Miguel Ângelo Silves, um cabo-verdiano, hoje com 32 anos, que está condenado à pena máxima pelo homicídio do cirurgião Manuel Noya. Matou-o com 18 facadas, uma das quais na garganta.
O mesmo homem, em 2015, assassinou um recluso durante uma rixa entre presos no interior da cadeia de Linhó. Após esta situação foi transferido para a cadeia de Matosinhos.
Na quinta-feira, em circunstâncias ainda por apurar mas que fonte da guarda-prisional garante ao CM estar relacionada com a falta de medicação adequada, Miguel Ângelo atacou dois guardas.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais confirmou que o detido "teve uma descompensação psiquiátrica e quando estavam a ser usados meios de contenção atingiu dois guardas prisionais.
Estes guardas foram, por precaução, observados no hospital, tendo retomado o trabalho".
Vigília para pressionar primeiro-ministroNo dia 26 deste mês – o mesmo em que os polícias se vão manifestar junto ao Ministério da Finanças – o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional vai promover uma vigília junto à Assembleia da República para exigir o regresso dos turnos de 12 horas, o descongelamento de escalões e o pagamento do subsídio de turno.
Nesse dia realiza-se o debate quinzenal no Parlamento, com a presença do primeiro-ministro, António Costa.
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