Mãe recusa receber tio de Joana Cipriano em casa

Florinda negou ao CM que o filho condenado pela morte da neta vá viver com ela.

12 de março de 2019 às 08:53
João Cipriano foi esta segunda-feira libertado do estabelecimento prisional Foto: CMTV
Joana morreu aos oito anos Foto: Direitos Reservados
Leonor Cipriano, condenada pelo homicídio da filha Joana, sai da prisão em liberdade condicional Foto: Luís Costa
Leonor Cipriano, condenada pelo homicídio da filha Joana, sai da prisão em liberdade condicional Foto: Luís Costa

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Quando saiu esta segunda-feira da cadeia da Carregueira, em Sintra, quinze anos depois de ser condenado pelo homicídio da sobrinha Joana, João Cipriano disse que ia começar uma vida nova em casa da mãe em Silves.

Mas, em declarações ao CM, Florinda recusou que iria acolher o filho.

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O tio de Joana saiu em liberdade condicional, cerca de um mês depois da libertação da irmã Leonor, que também foi condenada por homicídio depois da filha, na altura com oito anos, ter desaparecido na aldeia da Figueira, em Portimão.

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O corpo da criança nunca apareceu, apesar do tio ter admitido ter esquartejado Joana e escondido o seu corpo numa arca frigorífica. Quinze anos depois João diz que está "inocente" e que a sobrinha "está viva".

No entanto, a mãe não acredita na inocência dos dois filhos e recusa acolher o filho depois de quinze anos na prisão. "Comigo não vem morar ninguém, não quero saber nada dessa gente", referiu ontem ao CM Florinda, mãe de Leonor e João Cipriano, depois de sair do trabalho.

Leonor cumpriu cinco sextos da pena de 16 anos e 8 meses a que foi condenada, tendo-lhe sido por isso concedida a liberdade condicional.

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Saiu da cadeia de Odemira no dia 7 de fevereiro e foi viver para Évora.

PORMENORES 

Leonor vive com mulher

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Leonor foi viver para Évora com uma mulher que conheceu na cadeia de Odemira, após cumprir 14 anos e meio da pena de 16 anos e 8 meses.

Rapto e venda da criança

Joana desapareceu em 2004. Rapto e venda da criança foram investigados mas o tribunal condenou Leonor e João por homicídio e ocultação de cadáver.

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Juízes e jurados

Leonor e João foram julgados por um coletivo de juízes e de doze jurados. A Polícia Judiciária fez a reconstituição do crime mas nunca encontrou o corpo.

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