Farmacêutico que espancou mulher no Porto condenado a quatro anos de prisão

Juíza teve em conta todas as declarações prestadas pela vítima.

08 de janeiro de 2020 às 15:03
Carla Angelina foi vítima de agressões por parte marido André Coutinho Foto: CMTV
Carla Angelina Foto: Direitos Reservados
Carla Angelina Foto: Direitos Reservados
Carla Angelina teve de ser sujeita a duas intervenções cirúrgicas – uma na testa e outra no ombro direito – na sequência das agressões de que foi alvo no interior da farmácia em fevereiro. Sobreviveu graças à ajuda de uma funcionária Foto: Direitos Reservados
André Pereira Coutinho Foto: Direitos Reservados

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Um farmacêutico do Amial, Porto, acusado de violentas agressões à companheira em plena farmácia, em fevereiro de 2019, foi condenado a quatro anos de prisão efetiva pelo tribunal criminal de São João Novo.

Juíza teve em conta todas as declarações prestadas pela vítima. A pena corresponde ao cúmulo jurídico pelos dois tipos de crimes dados como provados: violência doméstica agravada, três anos e meio de prisão, e resistência e coação sobre funcionário, dois anos - neste caso visando dois agentes da polícia.Carla Angelina, 45 anos, foi agredida pela primeira vez dois meses após ter celebrado o casamento, em 2015. Ficou com duas costelas partidas.

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O homem vai ter ainda de indemnizar a vítima, que se constituiu assistente no processo, em cerca de 16.750 euros, por danos morais e materiais, e de pagar a um centro de saúde os custos dos curativos à ofendida, no valor de 93 euros.

Carla Angelina, 45 anos, foi agredida pela primeira vez dois meses após ter celebrado o casamento, em 2015. Ficou com duas costelas partidas.

O farmacêutico arguido, que estava em prisão domiciliária, responde por violência doméstica agravada e resistência e coação sobre funcionário, por ter espancado os polícias que o tentaram deter. Na primeira sessão, assumiu que deu murros e uns "pontapézitos" à mulher durante a discussão.

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A 27 de novembro de 2019, André Pereira Coutinho, o agressor de 54 anos, perante um coletivo de juízes do tribunal criminal de São João Novo, no Porto, disse ter dado uns murros na cara da mulher, de 45, e alguns pontapés, mas negou ter-lhe desferido uma cabeçada e rejeitou ter protagonizado outras agressões violentas relatadas pelas autoridades.

Em atualização

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