Decisão sobre quem vai a julgamento no processo E-Toupeira adiada para dia 20

Tribunal adia a decisão instrutória no caso que envolve a SAD do Benfica e Paulo Gonçalves.

11 de dezembro de 2018 às 12:46
Luís Filipe Vieira e Paulo Gonçalves Foto: Simão Freitas
Paulo Gonçalves ouvido na instrução do processo e-toupeira Foto: Direitos Reservados
E-Toupeira, Benfica, SAD Foto: CMTV

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A decisão instrutória do processo E-Toupeira, que envolve a SAD do Benfica e o ex-assessor jurídico do clube, Paulo Gonçalves, foi adiada para a próxima quinta-feira, dia 20 de dezembro, apurou o CM.

A sessão da leitura da decisão instrutória, na qual os quatro arguidos vão saber se vão e em que termos a julgamento, estava marcada para quinta-feira, 13 de dezembro, mas foi adiada em uma semana, para 20, com início às 14h30, no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, depois de ter sido realizado debate instrutório em 03 de dezembro.

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A acusação do MP considera que o presidente da Benfica SAD, Luís Filipe Vieira, teve conhecimento e autorizou a entrega de benefícios aos dois funcionários judiciais, por parte de Paulo Gonçalves, a troco de informações sobre processos em segredo de justiça, envolvendo o Benfica, mas também clubes rivais.

Lembre-se que a acusação do MP sustenta que Gonçalves entregou benefícios a dois funcionários judiciais, a troco de informações sobre processos em segredo de justiça, envolvendo o Benfica, mas também clubes rivais.

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A SAD do Benfica está acusada de 30 crimes e Paulo Gonçalves de 79. O MP acusou a SAD do Benfica de um crime de corrupção ativa, de um crime de oferta ou recebimento indevido de vantagem e de 29 crimes de falsidade informática.

Quanto a Paulo Gonçalves, são lhe imputados 1 crime de corrupção ativa, 1 de oferta ou recebimento indevido de vantagem, 6 de violação de segredo de justiça, 21 de violação por segredo de funcionário, 11 de acesso indevido, 11 de violação do dever de sigilo e 28 de falsidade informática.

São também arguidos os funcionários judiciais José Silva - que cumpriu seis meses de prisão preventiva e está agora em domiciliária -  e Júlio Loureiro. São suspeitos de passar a Paulo Gonçalves informações em segredo de justiça de processos que envolvem o Benfica. Terão recebido em troca camisolas, bilhetes para jogos e encontros com jogadores encarnados. Em causa estão crimes de corrupção passiva, violação de segredo de justiça e de segredo de funcionário, entre outros.

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