Crime de Tancos trama capitão
Oficial, sargento e um cabo alvo de inquéritos disciplinares.
Um capitão é o militar mais graduado a ser alvo de um processo disciplinar, que foi colocado pelo Exército a propósito do furto de material de guerra na Base de Tancos. Mais dois militares, um sargento e um cabo, são os outros visados por este processo interno. Averigua-se nos três casos a possível existência de condutas negligentes no desempenho de funções – e que poderão ter levado ao furto do material.
A informação foi dada ao CM pela Associação Nacional de Sargentos (ANS) e não mereceu do Exército qualquer comentário oficial. Os três militares que foram alvo dos processos pertencem ao Regimento de Engenharia 1, uma das cinco unidades que integram a Base de Tancos. E o furto do armamento terá ocorrido a 29 de junho, dia em que os três militares integravam uma equipa de militares (composta por 1 oficial, 1 sargento, 1 cabo, e 6 soldados), responsável pelo patrulhamento a todo o perímetro da Base de Tancos.
Nenhum dos três militares, no entanto, e segundo assegurou ao CM Mário Ramos, presidente da ANS, "ainda recebeu a nota de culpa dos processos disciplinares. E temos a indicação de que não haverá medidas disciplinares preventivas quando receberem as notas de culpa".
Entretanto, conforme o ‘Expresso’ avançou ontem, a PJ pediu colaboração às autoridades espanholas por ter concluído que as portas dos paióis foram arrombadas com um saca-cilindros, ferramenta que extrai os cilindros das fechaduras sem causar danos, e que apenas é vendida em Espanha.
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