Dirigente sindical da PSP acaba no hospital após greve de fome
Protesto de Peixoto Rodrigues em Belém interrompido após quatro dias.
Após quatro dias em greve de fome à porta do Palácio de Belém, o presidente do Sindicato Unificado da PSP teve de ser transportado anteontem à noite para o hospital devido à "deterioração do seu estado de saúde".
Peixoto Rodrigues estava desde terça-feira em protesto na defesa dos profissionais da polícia, e para exigir garantias do Governo em resposta a várias reivindicações da classe.
Ao longo dos dias, o dirigente sindical foi apresentando "sinais de cansaço" e, na sexta-feira, ao final do dia, começou a sentir alguma fraqueza nas pernas, mas quis permanecer no local, explicou o presidente da Federação Nacional dos Sindicatos da Polícia (Fenpol), Pedro Magrinho.
"Ao longo da noite começou a ficar com bastantes dores de cabeça, muita sonolência e uma aparente descoordenação da fala. Isto criou alguns alertas perante os elementos que o acompanhavam no local e decidiu-se chamar o 112 para perceber se a sintomatologia estaria associada ao facto de ele não estar a ingerir alimentos sólidos", adiantou Magrinho.
O INEM deslocou-se ao local, tendo sido aconselhada a ida do manifestante a uma unidade hospitalar para fazer exames. Peixoto Rodrigues foi colocado numa ambulância. Após a sua ida para o hospital, os elementos que o acompanhavam decidiram "levantar todo o material para tentar desta forma que não continuasse a colocar a sua saúde em risco".
Peixoto Rodrigues teve alta durante a manhã de ontem e regressou a casa. Tem ordem para repouso absoluto durante uma semana.
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