Família de militar da GNR morto por narcolancha vai receber 217.500 euros de indemnização em tempo recorde
Apoio foi concedido pela ministra da Administração Interna cerca de um mês e meio após o incidente no Rio Guadiana.
A viúva e os dois filhos do cabo da GNR Pedro Manata e Silva, que morreu, a 27 de outubro, no rio Guadiana, abalroado por uma lancha de alta velocidade ligada ao tráfico de droga, vão receber uma indemnização de 217.500 euros.
O montante foi concedido a 10 de dezembro pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, depois de, no dia 2 deste mês, o comandante-geral da GNR, tenente-general Rui Veloso, ter homologado o relatório de inquérito que correu termos na Guarda para apurar se os herdeiros teriam direito à indemnização, avança o Jornal de Notícias.
Após análise, o instrutor de inquérito concluiu, em tempo recorde de um mês, que estavam reunidos "todos os pressupostos necessários" para a atribuição daquele valor.
O acidente tirou a vida ao militar da GNR, de 50 anos, e feriu outros três, quando uma lancha rápida onde seguiam e a embarcação suspeita à qual deram ordem de paragem colidiram, na zona de Alcoutim.
A compensação foi calculada tendo por base 250 vezes a retribuição mínima mensal garantida que, à data da morte, estava fixada em 870 euros. Como a vítima não designou beneficiários, o montante será atribuído à mulher e aos seus dois filhos, um deles menor de idade, confirmou o Jornal de Notícias.
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