GNR caça 1,4 milhões em roupa contrafeita

Unidade Fiscal do Porto apreendeu 62 mil peças e cinco toneladas de malha.

20 de janeiro de 2019 às 09:49
GNR caça 1,4 milhões em roupa contrafeita Foto: CMTV
GNR caça 1,4 milhões em roupa contrafeita Foto: CMTV
GNR caça 1,4 milhões em roupa contrafeita Foto: CMTV
GNR caça 1,4 milhões em roupa contrafeita Foto: CMTV

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Há 14 meses que a Unidade Fiscal do Porto da GNR investigava um casal e dois outros homens, de Matosinhos e de Vila Nova de Famalicão, por venda de vestuário contrafeito.

A Operação ‘Minho Factory’, que durou dois dias e levou à realização de 17 buscas, 10 das quais em locais de fabrico, permitiu desmantelar este grupo e apreender 62 mil peças contrafeitas, no valor de 1,4 milhões de euros. Se o material entrasse no circuito comercial paralelo, a fuga ao fisco seria de pelo menos 200 mil euros.

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"O objetivo era o desmantelamento desta rede que se dedicava à produção, distribuição e venda destes produtos contrafeitos e sempre em economia paralela sem liquidação dos devidos impostos, nomeadamente IRS e IVA. Portanto o valor da fraude é significativo, é um impacto bastante significativo sobre estas produções ilegais de produtos", adiantou ao CM o capitão Ricardo Amaro, comandante do destacamento da Unidade Fiscal da GNR do Porto.

Além das peças já prontas, os 65 militares envolvidos na operação apreenderam ainda diversa matéria-prima, designadamente cinco toneladas de malha, 6500 etiquetas, mais de 100 peças de corte e máquinas de produção.

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"Os arguidos que foram identificados faziam a venda e distribuição das peças contrafeitas. Utilizavam até as garagens de casa para armazenarem o material.

Numa segunda fase desta megaoperação, os fabricantes também serão identificados", rematou o capitão Ricardo Amaro, da Unidade Fiscal da GNR do Porto.

PORMENORES

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Documentos

Nas buscas realizadas a moradias e locais de produção, os militares da GNR apreenderam vários documentos, nomeadamente registos contabilísticos informais, como medida cautelar.

Venda na net

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Segundo a GNR, todo o material contrafeito apreendido se destinava a ser vendido em feiras de todos o País e também através de sites na internet e páginas nas redes sociais.

Esquema eficaz

Os arguidos, com idade entre os 28 e 60 anos, tinham a funcionar um esquema eficaz e bem organizado que incluía uma empresa de distribuição para entregar o material contrafeito.

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