GNR deita abaixo arribas instáveis
Militares especializados efetuam derrocadas controladas de partes de arriba em risco.
Pendurados por cordas a 40 metros de altura, militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da GNR começaram ontem a efetuar derrocadas controladas de blocos instáveis no promontório da Senhora da Rocha, Lagoa. Esta intervenção, que deverá ser hoje concluída, foi solicitada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), na sequência do desmoronamento de parte da arriba, no final do ano passado.
"É um trabalho que exige um rigoroso planeamento e acarreta algum risco, mas é recompensador verificar que, no final, o local fica mais seguro para todos o que o visitam", destaca o capitão Luís Fera, da GNR.
Esta equipa especializada em busca e resgate em estruturas colapsadas está preparada para trabalhar "em qualquer altura", explica o responsável da GNR, adiantando que estes elementos já têm experiência neste tipo de intervenções em arribas do Algarve.
Sebastião Teixeira, diretor regional da APA, diz que a queda controlada de blocos de arriba com "indícios óbvios de instabilidade" tem um objetivo essencialmente "preventivo". "Fazemos cair agora para que não caiam quando a zona da capela e a praia estiverem com pessoas", salienta o responsável da APA.
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